setembro/outubrode2014|
RevistadaESPM
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bares por dia, em determinada
região de São Paulo. Esse profissio-
nal hoje, provavelmente, terá um
GPS para lhe ajudar a se localizar e
um software para tirar os pedidos
e verificar a posição do estoque.
Com um bom smartphone e uma
rede 4G, ele terá acesso a tudo
isso, on-line, rapidamente. Ele re-
solverá um problema complexo, de
forma simples.
Alexandre
— E a situação oposta, da
solução complexa para um problema
simples?
Sergio
— Quando a empresa pre-
cisa de mais tecnologia, o que ela
faz normalmente? Compra mais
servidores, aumenta a estrutura.
Qual seria a forma mais simples?
Mudar sua arquitetura [de sistemas]
e repensar o conceito de compra.
Quem sabe adquirir algum serviço
na nuvem? Os executivos precisam
estar cada vez mais antenados com
essa forma nova de pensar.
Alexandre
— Uma informação que
chama a atenção na pesquisa da PwC
é a de que as empresas que têm conta-
to direto com o consumidor, por exem-
plo as redes de varejo, são aquelas que
menos classificaram o seu QI digital
como forte. Posso entender com isso
que as companhias que mais investem
em marketing são as que menos en-
tendem o valor da tecnologia?
Serg io
— Não sei se são as que
menos entendem o valor. Talvez
sejam as que encontram mais di-
ficuldade em criar uma estrutura
única para atender ao seu cliente.
Esse é o principal ponto. No varejo
se fala muito em multicanal. Isso
Fabricantes de tratores jámonitoramas temperaturas e o esforço enfrentado por suasmáquinas para
realizar amanutenção preventiva do equipamento
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