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setembro/outubrode2014|

RevistadaESPM

77

Utilizarbema

TIéestratégico

Por Alexandre Teixeira

Foto: Piti Reali

S

ergio Alexandre Simões é sócio de consultoria em TI da PwC Brasil e co-

ordenador da pesquisa “QI digital”, que neste ano chegou à sexta edição. É

também professor do curso de pós-graduação da Faculdade de Informática e

Administração Paulista (Fiap) e um dos responsáveis pelo prêmio concedido

anualmente às 100 empresas mais inovadoras do Brasil. Para isso, analisa de 100 a 200

casos de sucesso por ano.

Omote de seu estudo mais recente, publicado pela PwC emmaio deste ano, é a iden-

tificação de cinco comportamentos que, uma vez integrados, seriam capazes de poten-

cializar os investimentos das empresas em tecnologias digitais. De forma resumida, a

tecnologia digital deve ser encarada como um recurso da empresa; investimentos im-

portantes devem ser feitos na nova plataforma de TI; a abordagem à inovação digital

deve ser feita de fora para dentro; deve haver um forte relacionamento entre os direto-

res de TI e marketing e, por fim, o CEO deve apoiar de modo ativo a tecnologia digital.

Dos 1,5 mil executivos entrevistados, de 36 países, 20% classificaram como ex-

celente o QI digital de suas empresas. O levantamento apontou ainda que o nível de

confiança dos líderes de negócios em relação à sua inteligência digital varia de acordo

com a geografia e o setor de atuação das companhias. Assim, enquanto 77% dos execu-

tivos de TI da América do Norte se dizem confiantes com o QI digital de suas organiza-

ções, apenas 36% de seus pares latino-americanos sentem o mesmo. Se 87% dos líderes

de empresas de tecnologia classificam como forte sua inteligência digital, somente

46% dos executivos de varejo e consumo são tão confiantes assim. “Talvez sejam os

commais dificuldade de criar uma estrutura única para atender o seu cliente”, afirma

Sergio. “Principalmente, porque a grande maioria dos varejistas brasileiros cresceu

por meio de aquisições e expandindo o seu mercado de atuação.”