Orivaldo
O. Gallasso
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J U L H O
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A G O S T O
D E
2 0 0 5 – R E V I S T A D A E S PM
ES
PM
A inevitável
convergênciadamídia
com a tecnologia
ANTONIOROSANETO
pág. 56
A digitalização leva-nos a um pro-
cesso novo na área da mídia e da
propaganda.Diversos países já con-
seguiram globalizar produtos e
serviços, inclusive o setor finan-
ceiro. Falta o setor da mídia, mas,
com o advento da tecnologia, isso
também estáprevisto.O adventoda
internet acelerou o processo. Diver-
sos grupos se preparam para glo-
balização. Alémda globalizaçãoda
mídia, há o crescimento de novas e
complexasdisciplinasnomarketing.
No Brasil, por exemplo, a propa-
ganda tradicional só representa47%
dos investimentos de comunicação
do anunciante. Isso vai gerar enor-
mes transformações no relaciona-
mento dasmarcas com os consumi-
dores.Osanunciantesqueadotarem
antes as novas formas de comuni-
cação terão melhores resultados.
Estamos revolucionando nossos
hábitos de consumo e construindo
uma nova e diferente sociedade.
Com a digitalização, as empresas
de tecnologia podem competir com
as empresas de mídia. Em pouco
tempo, teremos, na América Latina,
profundas revoluções nos grupos de
comunicação. Essas constatações
não são expectativas, mas realida-
de, engajando tambémas indústrias.
A convergência da mídia com a
tecnologiaeonovocomportamento
ativo emóvel da população viabili-
zarão grandes oportunidades. Só
investindo em estruturas, novas
mídias e disciplinas, como internet,
Podcasting,games,SMS,produçãode
conteúdo para broadcast, Vídeo on
Demand é que manteremos contato
com o consumidor.
Oquepensam
osanunciantes
AVELARVASCONCELOS
pág. 66
O autor mostra os primeiros sinais de
mudança nas atitudes com relação à
comunicação, em termos de foco na
pertinência e na relevância da
propaganda; analisa o significado de
algumas mudanças no sistema de
atendimento buscado por algumas
Agências, do ponto de vista de
melhoriadeeficáciadacomunicação;
e terminaporproporuma inversãoem
todo o processo de planejamento da
propaganda, demodo a torná-lamais
focada, pertinente e relevante.
Infomerciais:um
formato em evolução
AMYRISFERNANDEZ
pág. 74
As empresas de televisão americanas
iniciaramousode infomerciais desde
que seu órgão regulatório supremo, o
Federal CommunicationsCommission
(FCC) retirouasproibiçõesdeexibição
em 1984. Nesse mesmo momento
foramcriadasregrasparasuaaceitação
por redes de televisão, onde o ponto
principaléqualonúmerodehorasque
uma estação deTV deve exibir desse
tipo de formato.
Em 2005, o formato infomercial co-
meça a despertar interesse e a ser
utilizado commaior freqüência por
marcas reconhecidas noBrasil e em
todoomundo, tirandodeleoestigma
de propaganda enganosa.
O objetivo deste trabalho é concei-
tuar e mostrar as características do
formato, ressaltando as vantagens e
desvantagens dele frente a comer-
ciais e a experimentação. Para tal,
procuramos fazer um levantamento
de pesquisas recentes sobre o tema
que mostrem como obter melhores
resultados com sua exibição.
Amarcana
hierarquiadasdecisões
empresariais
IVANPINTO
pág. 82
É a “era dasmarcas”. O desmorona-
mento das ditaduras de “esquerda”
e “direita”, a partir dos anos 1980,
estimulou a globalização dos mer-
cados, o empreendedorismo local e
transnacionale,comoconseqüência,
um forte acirramento da compe-
titividade.Cresceopoder deescolha
dos consumidores, diante de tantas
marcas concorrentes. Ao mesmo
tempo, a democratização da tec-
nologia torna fugazes as vantagens
competitivas apoiadas em desem-
penho e valoriza os diferenciais
intangíveis, aquilo que as marcas
representam. Nesse ambiente, de
mercados amplos, custosos edifíceis
de conquistar, as empresas devem
repensar suas estratégias a partir de
uma nova percepção do significado
eda importânciadasmarcas, seuelo
com o mercado, alçando-as para o
topo da hierarquia de suas decisões
empresariais.
J A N E I RO
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F E V E R E I RO
D E
2006 – REV I STA DA ES