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J U L H O
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A G O S T O
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2 0 0 3 – R E V I S T A D A E S P M
ta forma,considerá-lamais importan-
tedoqueas empresas paraas quais
trabalhamos.Creioquenós, daaca-
demia, deveríamos também rever
nossos conceitos.
NELSON
–
Queriacontinuarnessa
trilha que o Prof. Gracioso abriu,
porque sou um apaixonado por
esse temaeprocuroanalisaropro-
cesso como um todo. Por exem-
plo, vamos falar da inclusão do
jovemnomundodo trabalho. Essa
plataforma é constituída por
alguns pilares: o dos jovens, o do
mundo acadêmico, o das
empresas, dos prestadores de
serviços ou dos facilitadores da
entrada dos jovens nomundo do
trabalho. O mundo globalizado
pede e incentiva interação.Hádi-
ficuldades de diálogo entre os
diferentes grupos que estamos
analisando. Se analisarmos as
competências que estão aí – téc-
nicas e comportamentais que o
alunoéoprincipal cliente, quevai
absorver o conhecimento gerado
pela academia – ficamenos difícil
fazeralgumacoisa.Eascompetênci-
aspreponderantes,noprocessodees-
colha, são as que vocês menciona-
ram – as comportamentais. Na
medidaemqueme fortaleço–saben-
doquais sãoasminhas fortalezas e
fraquezas –, eu irei para omerca-
dode trabalho levandoonomeda
entidade acadêmica que me pre-
parou e sabendo como vou
participar deste processo.
MARIATERESA
–
Achoquemuitas
pessoas escolhem o emprego pelo
nomedaempresa.Claroqueestamos
falandodeprofissionaisqualificados
e bem treinados aqui na ESPM. E,
muitas vezes, a empresa não satis-
faz, não tem a cultura com a qual
vocêse identifica,ouocargoemque
vocêquersedesenvolver,ouque lhe
oferece as oportunidades de carrei-
ra, ou o projeto de vida que você
quer. Então, trabalhar no Bank of
Boston é diferente de trabalhar no
Bradesco. Sãodomercado financei-
ro,mas têmculturasdiferentes.E tudo
temquecasar, comodisseaFátima:
você temumprojetodevida, sabeo
que quer fazer, aonde quer chegar,
mas tudo tem que casar com a cul-
turadeumaorganização.
yw
“Paracriar 10
milhões de
empregos,
bastaria admitir
10milhões de
pessoas que
trabalhampara o
governo.”
EMPREGO& EMPREGABILIDADE