Consumo global,
cultura local
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R e v i s t a d a E S P M –
julho
/
agosto
de
2006
domundo emque v vem.O atode
consumr passou a ser v sto como
umatocultural
per se
, dada suaca
pacdadedecaracter zar ndvíduos,
comunidades enações; tornou-seo
vetor pr nc pal para man festação
dosma sdversos nteresses, causas
e v sões demundo, tanto de forma
s stemát ca quanto ep sód ca.
Alguns fatos, recentementedestaca
dospela mprensanorte-amer cana,
ajudama lustrar estad nâmcaque
o consumo assum u nas últ mas
décadas – e, naturalmente, ade xar
A produção ntens va de bens sm
ból cos pelo cap tal smo contem
porâneo, al cerçadanaprofusãode
mercador as e na sofist cação dos
meosdecomuncação, fezcomque
o consumo adqu r sseumnovo sta
tusnassoc edadesocdenta sapart r
das décadas de 50 e 60 do século
passado (e, ma s tarde, naquelas
em que a economa de mercado
passou a v gorar). Desde então, o
consumo emerg u como ama s efi
caz expressão públ ca do conjunto
de dé as que determinados grupos
e soc edades fazem acerca de s e
F
Aosprofiss ona sdemarket ng,uma
boa recomendação para inte rar-se
de característ cas cultura s de um
dado local éprestar atençãoaoque
aspessoascomprameusam.Ocon
sumo, a exemplo de tantas prát cas
cot d anas, é influenc adopela cul
tura, eéumdos elementosqueaju
da a tang b l zá-la. É, portanto, um
dos nd cadores dos valores, dé as
e dea s de uma pessoa, grupo ou
soc edade. “Dga-me o que conso
mes e ted re quem és” éuma frase
que faz todo sent do em qualquer
lugar domundo.
Desde então,
o consumo
emergiu como
amais eficaz expre
ssão pública do con
junto de idéias que
determinados grupos
e sociedades fazem acerca de si e do
mundo emque vivem.