março
/
abril
de
2010 – R E V I S T A D A E S P M
165
das finanças da sua empresa e decla-
rou que a Ford quer ser uma Toyota.
Essa foiumaestratégiabem-sucedida
do escritório, “office” em inglês.
OSistemaToyotadeProduçãoé con-
sideradoo“estadodaarte”daeficácia
operacional, que permitiu à Toyota
fazer carros com qualidade e baixo
custo. No chão de fábrica, “guemba”
em japonês, aToyota era considerada
imbatível. Entretanto ela teve o pri-
meiroprejuízodesuahistória, fezum
comprometedor “recall”e, dequebra,
lançouapicapeTundra comalto con-
sumodecombustível,quenãovendeu.
Oartigocomentaporqueaestratégia
do “office” venceu a eficácia opera-
cional do“guemba”, nesteepisódio, e
identificaoportunidadesdemelhorias
não exploradas.
Publicidade infantil –
aspectos legais
PATRICIAPECK
PÁG. 130
Em plena Era do Conhecimento,
em que surge uma nova geração
totalmente digital, como fazer a
comunicação damarca cujo público-
alvo é o infantil, de forma a atender
conformidade legal? Qual o limite?
Até que ponto a publicidade voltada
para a criança pode chegar sem ser
abusiva? Quais as melhores práticas
estabelecidas para se atender aos
requisitosestabelecidospeloEstatuto
daCriançaedoAdolescente (ECA), o
Código de Defesa do Consumidor, a
Constituição Federal, e pelo próprio
CONAR? Como orientar o jovem
consumidor,paraque tenha liberdade
deescolhae informação, semque isso
se torneumapelodeconsumoabusivo
ou que gere constrangimento para
o menor? Por certo, a mensagem, o
conteúdo, o contexto fazemdiferença
na hora de criar para este público. A
blindagem legal iniciana estratégia e
encerrana criação.
Osoitopassos
essenciaispara
conquistar os
consumidoresda
basedapirâmide
ADRIANOMALUFAMUI
PÁG. 138
ABasedaPirâmide (BDP) é um seg-
mento quemostra sua força e atrati-
vidadeglobalmente. Se fosse tratado
como um país à parte, o mercado
BDPpara consumode alimentos em
regiõescomoÁfrica,AméricaLatina,
Ásia, Caribe e Leste Europeu repre-
sentaria um faturamento total de
US$1,53 trilhão, comumapopulação
estimadaem2,16bilhões.Destes, es-
tima-sequecercadeUS$200bilhões
em alimentos seriam consumidos
naAméricaLatina.Ou seja, de faixa
marginal aoportunidadeestratégica,
estegrupodeconsumidoreschamaa
atençãodomercado.
Este artigomostraos caminhos usa-
dos por marcas e organizações que
já adentraram este terreno pouco
conhecido, e, por fim, busca apre-
sentar oito passos essenciais para
essa conquista
Asmultiplataformas
de comunicação
e outras demandas
contemporâneas
PAULOROBERTOFERREIRA
DACUNHA
PÁG. 150
Emumprocessomercadológico con-
temporâneo, são vitais a expansão
das possibilidades estratégicas da
comunicação e a responsabilidade
de costurar, estrategicamente, os
impactos, abordagens e linguagens
adotadas, paraque traduzamomes-
mo conceitode umamarca.
Desta forma, estabelecer relações
mais consistentes com públicos de
interesses, capitalizar os potenciais
de cada meio indicado e adotar
plataformas que respeitem as carac-
terísticas dos conjuntos de ações de
comunicação – e a experiência por
elas geradas – tornam-se condição
fundamental para oferecer mais
consistência e competitividade para
asmarcas, alémdeevitaradispersão
de esforços.
A revisãodepráticasdacomunicação
deve ser o primeiro passo, não para
propor rupturas,mas para ampliar a
eficácia de projetos de comunicação
integrada.
ES
PM