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Revista daESPM – Setembro/Outubro de 2001
SumárioExecutivo
Emnosso tempo, a leitura–entendida como “doaçãode sentido” por partedeum fruidor (um
leitor, na plena acepção da palavra), por exemplo, a uma obra de arte – parece suplantar, tanto
em relevo, quantoem importância, aantigapráticada interpretação.Formasestáveis (ehistorica-
mente atestadas) do comentário, uma e outra remetem a atividades, criteriosamente exercidas,
de intelecção, aferição e estimativa. Não obstante resultarem ambas de um mesmo esforço,
realizadoemprol doentendimentoaser alcançadopela inteligênciaedaapreciaçãoaser formu-
ladapelaestimaafetuosa, seus contrastes sãomarcantes, à vistadas diferentes lições quepro-
porcionam. Na leitura, prevalecem sensações, correspondências e afinidades eletivas; na inter-
pretação, preponderam o senso crítico, a discriminação judiciosa, aexplicaçãominudente.
Amoderna noção de hipertexto – texto que a tantos outros se articula, em infinitas cone-
xões virtuais – vem, por via de conseqüência, acrescentar-se a esta problemática. Discutir-se-á
então a propriedade de uma leitura, tida por exemplar; e da oportunidade de uma interpretação,
doravante requerida, ante um sentido que se esvaece em volteamento infindo.
LEITURAOU INTERPRETAÇÃO?
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ALUIZIOR. TRINTA
Oespaçoparaaeducaçãonaempresa constitui, hoje, umdiferencial estratégicoàqualidade
total. Tornou-se imprescindível umaPedagogia de Liderança que comece na concepção deGe-
rente-Educador.Numaépocamarcadapelamudançaacelerada, a renovaçãoé fator desobrevi-
vência faceao risco constantedoobsoletismo.
O exercício das funções de liderança induz as gerências à preocupação estratégica na linha
deumapedagogia renovadora. Éprecisoeducar o tempo todoparaque, comoAlicenoPaísdas
Maravilhas, possamos, "pelomenos, permanecer nomesmo lugar".
Numa organização integrada, todos são educadores e aprendizes. Todos ensinam e apren-
demo tempo todo.
A empresa torna-se, rigorosamente, uma comunidade vivencial de aprendizagem quando há
estímuloàparticipação, atravésdaatitudeeducativadasgerênciasedaaberturadecanais infor-
mais de comunicação.
EDUCAÇÃOEMPRESARIAL
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FRANCISCOGOMESDEMATOS
AESPM surge em 1951, então sob o nome de Escola de Propaganda doMuseu deArte de
SãoPaulo, voltadaparao curso técnicodepropaganda, tendoelevado seus cursosao
status
de
nível superior em 1973. A evolução da Escola faz parte do processo de maturação do próprio
Marketing no Brasil que, em termos da Escola, reflete-se na expansão de seus interesses da
propaganda para oMarketing, e deste para os negócios. Daí o surgimento dos cursos deAdmi-
nistração da ESPM, na década de 1990. Estes nascem com as características que forjaram o
crescimento da Escola: olhar voltado para o mercado, empreendedorismo, flexibilidade e
informalidade ao lado de seriedade e compromisso. Uma pesquisa com professores da institui-
çãomostra comoos valores ea culturados fundadores estão fortementearraigados nos cursos
deAdministração, aindanos dias dehoje.
NOSSOSCURSOSDEADMINISTRAÇÃOSÃOMAISESPMQUEOSOUTROS
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MARCOSAMATICCI