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Revista daESPM – Setembro/Outubro de 2001
ANUÁRIODOCLUBEDE
CRIAÇÃODORIODE
JANEIRO - 2001
EdiçãoCCRJ, 2001
335p. –R$165,00
(R$85,00paraestudantesde
comunicação)
ROMPENDOHÁBITOSDE
CONSUMO
Potencializandoasoportunidades
com criatividade, flexibilidadee
coragem
EditoraCampus, RiodeJaneiro, 2001
304p. –R$ 44,00
Que não nos interpretemmal os publicitários do Rio de Janeiro, mas o seu anuário de
2001 é uma dasmelhores peças criativas produzidas ultimamente pelomercado carioca.
A publicação reúne o que de melhor foi criado no ano anterior, e tem um significado
especial para seus criativos, que na última década, viram omercado diminuir e, por conta
disso, sua entidade representativa desaparecer. Reativado em 1999 e cheio de projetos, o
CCRJ mostra com o novo anuário que a publicidade no Rio está a pleno vapor e,
principalmente, que no Rio se faz propagandamuito boa.
O anuário divide-se nas categorias Televisão, Rádio, Mídia Impressa, Mídia Exterior e
Web, e foi projetado – literalmente – para ser uma verdadeira "Bíblia" para profissionais e
Estudantes. Com criatividade e bom humor, AlessandraMigani, diretora de arte daOgilvy e
CarlosDi Célio, daPropegRio, responsáveispelo
design
dapublicação, buscaram inspiração
no livro básico da cristandade: a publicação ganhou Capa Preta e Coroa de Cristo. Para
Alessandra, o anuário busca inspiração naBíblia "também como uma visão bem humorada
do egocentrismo divino do publicitário, além de ser uma homenagem ao maior
best-seller
de todos os tempos".
AndréEppinghaus, ex-presidentedoCCRJ eatual diretor de criaçãodaThompson-Rio,
foi o líder do movimento que resultou na revitalização do Clube, é o maior entusiasta do
Anuário. "O lançamentodesteAnuárioencerraoqueoprópriomercadoconvencionouchamar
de retomada do CCRJ”.
A escolha das peças publicitárias que compõem o
Anuário
foi realizada através de um
Festival – "Melhor do Rio – em que foram inscritos 2 mil trabalhos, com 56 agências
participantes. Em cada uma das quatro etapas, um júri formado por oito profissionais de
criação selecionou osmelhores trabalhos dos quatromeses anteriores.
O que é preciso para ser mais ágil e dinâmico do que os concorrentes?Ou como estar à
frente dosmercados emmutação?Neste volátil mercado globalizado, a inovação é decisiva,
segundoosespecialistas.Comodemonstramalgumashistóriasdesucessoao longodo tempo,
a chave para o crescimento sustentável no mundo dos negócios é inovar e saber como
transgredir as normas que alguns setores impõem a seus clientes.
Membros do conceituadoBostonConsultingGroupmostram, neste livro, como empresas
doportedaChrysler,Coca-Cola,Amazon.com, entreoutras,atingiramocrescimentosustentável
rompendohábitosestabelecidosesedistanciandoda tradicional equaçãoentrecliente/produto.
Um dos principais tópicos abordados pelo livro é sobre como se deve posicionar
estrategicamente a organização a fim de gerenciar continuamente novas oportunidades de
crescimento, baseadas na inovação.
A obra reúne em livro, pela primeira vez, artigos que foram publicados na
Action in Con
-
sumer Markets
, uma publicação mensal do setor de Consumo e Varejo do BCG. As mais
recentes estratégias relacionadas amarcas, comércio eletrônico, mercados globais, retenção
de clientes e outros itens são focalizadas no livro, calcado nas experiências de trabalho do
BCG emmuitas dasmaiores empresas domundo.
A vice-presidente sênior doDepartamentodeEstratégiaeDesenvolvimentoCorporativoda
PepsiCo, Inc. Indra K. Nooyi, é citada na capa, afirmando: "As idéias contidas em
Rompendo
Hábitos de Consumo
irão ajudá-lo não somente a sobreviver diante das turbulências de seu
setor,mas tambémaestabilizá-lo, a fimdequevocêobtenhaummelhordesempenhoe retornos
mais altos."
Michael J. Silverstein é chefe do Departamento de Consumo e Varejo e George Stalk Jr.
coordena aárea de Inovação eMarketing doBostonConsultingGroup.
Qual éomodelo ideal deorganizaçãoparaenfrentar aglobalização?Segundooprofessor
CelsoCampos, daEscolaBrasileiradeAdministraçãoPública (EBAP) daFGV (Rio) essa foi a
perguntamais freqüente feita por seus alunos nos últimos anos. A partir dessas indagações,
Campos resolveuaprofundar seusestudosepesquisas, que resultaramno livro
Aorganização
inconformista: como identificar e transformar mentes revolucionárias em um diferencial
competitivo
, lançamento daColeção FGVNegócios.
O livroprocuramostrar comoas organizações brasileiras queatuamoupretendematuar
nesseuniversoglobalizado, podemampliar seusnegóciosapartirdeummodelodeorganização
denominadode inconformista. A razãodautilizaçãodessemodelo, segundooautor, é reduzir
o efeito traumático geralmente movido pelas resistências psicológicas ao novo. Ou seja, a
transformação de uma organização tradicional em uma organização revolucionária.
Na visão de Campos, para que uma organização inconformista obtenha vantagens
competitivas sustentáveis é necessário buscar meios de incentivar seus funcionários a gerar
informaçõeseconhecimentoscomações "revolucionárias"paraenfrentaracompetiçãoacirrada.
Oautor alertaqueaempresaquenãoapresentar novidadespermanentes correo riscode ser
rapidamenteesquecidaoudenãoser percebidanomercado.Alémdomais, surgeagoracomo
"umagrande tendência"anecessidadedavalorizaçãoede investimentosnocapital intelectual,.
"As organizações que não desenvolverem seus funcionários não se desenvolverão. Serão
mentes revolucionárias, com idéias impactantes que farão a diferença", assegura o autor.
Michael J.
Silverstein e
GeorgeStalk Jr.
(TheBoston
Consulting
Group)
Tradução:
JulianaSaad
AORGANIZAÇÃO
INCONFORMISTA
EditoradaFundaçãoGetulioVargas,
Riode Janeiro, 2001
132p. –R$ 19,00
CelsoCampos