entrevista | Vinicius Guimarães Barbosa
Revista da ESPM
|março/abril de 2014
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ano, todos os motoristas e todos os
ajudantes saiam com um smartpho-
ne na mão. Ninguém temmais medo
de smartphone. O que precisamos
fazer é deixar a ferramenta mais
fácil para ele e nos comunicar com o
motorista de uma forma mais inte-
ligente e dinâmica. Fomos para São
Francisco, no ano passado, para dar
uma olhada no que está acontecendo,
e estamos com algumas frentes bem
interessantes de tecnologia. Estamos
arregaçando as mangas para prover
mais ferramentas para driblar essas
situações e sermosmais eficientes.
Dubes –
Você falou dos armazéns.
Vocês estão voltando a investir em
armazéns dentro das cidades? Há
um projeto grande na Mooca, em São
Paulo, não?
Vinicius –
Sobre o projeto da Mooca
há uma empresa analisando. Não sa-
bemos se vamos vender ou se vamos
dar o terreno. Algummodelo vai sair.
A Mooca é um lugar interessante, o
zoneamento vai nos permitir operar
o Centro de Distribuição (CD) lá. É
difícil encontrar outro armazém da-
quele tamanho no centro da cidade.
Temos de estar sempre procurando
a opção de ter CDs maiores e, às ve-
zes, ampliar o que já temos. Porque
a quantidade de SKUs aumentou
bastante e alguns, tipo Gatorade,
água e energético, você não consegue
empilhar da mesma forma como
fazemos com as caixas de cerveja.
Se você não estiver atento, não usar
ferramentas e investir mais cedo,
fica para trás. Começa a se apertar e
a não conseguir atender por falta de
produto disponível.
Dubes –
Outro problema tipicamen-
te brasileiro é o de roubo de cargas de
caminhões e as bebidas serem muito
visadas. A logística pode ajudar a
impedir esses roubos?
Vinicius –
Não há muito o que fazer
quando alguém nos ataca. Treina-
Uma solução que nos interessaria bastante
seria a entrega noturna. Mas é difícil
convencer o ponto de venda a abrir à noite,
com a violência que há emnossas cidades
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