Janeiro_2009 - page 114

A impiedade dedutiva do
Sr. Thiry
R e v i s t a d a E S P M –
janeiro
/
fevereiro
de
2009
114
Sum
ário
Executivo
Poruma filosofia
humanistade gestão
F
rancisco
G
racioso
pág. 8
Nesse artigo o autor fala da dificuldade de
sedar rótulos aos estilosdegestão.Todaem­
presa temumafilosofiadegestãoqueflui de
sua cultura organizacional e cabe ao gestor
implementar essa filosofia, agregando o seu
próprio estilo de liderança. De certa forma,
esseestiloécomouma impressãodigital, ou
seja, jamais se repete. Em seguida, o artigo
faladograndedesafioenfrentadopelogestor,
na conciliação dos interesses da empresa e
de seus colaboradores.O autor propõeuma
filosofiahumanistade gestão como resposta
a esse problema. O artigo conclui com um
decálogo da filosofia humanista de gestão e
fazuma ressalvafinal:nada impedequeuma
gestão humanista seja também eficiente e
orientadapara resultados.
Três forças
transformadoras
emtempos de crise
L
uiz
E
dmundo
P
restes
R
osa
pág. 14
A crise nos impõe o desafio de realizar
mudanças com visão e responsabilidade.
O pior ocorre se nos deixarmos contaminar
pelo climadepessimismo, apontode afetar
as decisões e comprometer o futuro.
Neste sentido, a gestão competente de pes­
soas desempenha um papel relevante na
criação de oportunidades de melhoria no
contexto organizacional. Só ela é capaz de
potencializar três forças: liderança, inovação
e mobilização das equipes. Tais forças são
indispensáveis para transformar a empresa,
preparando-aparaosdesafiosemergentesdo
ambiente de negócios, levando em conta as
novasaspiraçõesdeclientes, investidores,co­
laboradores edemais públicos estratégicos.
O líderantivírus
J
osé
L
uiz
T
ejon
pág. 28
Qual éovírusquepegano líder equedestrói
anos de sucesso? O líder antivírus é aquele
queconseguenãoserdominadopela ilusãoda
onipotência. E issoocorrequantomaior for o
seusucessoanterior.Éoficar imobilizadopela
sensaçãode já tervivido todasasexperiências.
Éodepassaraconcentrar-seno ladodedentro
e no seu interior, perdendo a “nervosidade”.
Issosignifica terosnervosexpostosàrealidade.
Somentea realidade salva!
LafleydaProcter&Gambleexpôsanervatura
da companhia ao externo e, genuinamente,
pos o cliente no centro damesa da compa­
nhia. Umamonumental GrandeVirada. Por
que Allan Greenspan, o dirigente domaior
negócio do mundo, os Estados Unidos da
América, por 18 anos como secretário do
tesouro,afirmounoseu“meaculpa”damega
criseglobalo seguinte: “... eu jamaispoderia
imaginar que bancos e organizações como
essas fossem insensatas ao ponto de não
preservarem seus acionistas eprotegeremos
seus patrimônios!”
Liderarpor5anosé fácil,por15maisdifícil,
por30dificílimo, e superaro tempocriando
a liderança invisível é obra para poucos:
somente os que jamais envelhecem, os
“neotônicos”, e os que fazem da realidade
o grandementor, o conseguem.O antivírus
é a realidade.
Marketingcorporativo:
a forçacomeçadentro
daorganização
J
aime
T
roiano
pág. 32
Marketing corporativo não é apenas uma
função de um departamento específico,
mas sim a consciência de que amarca da
empresa reforça a ação das unidades de
produto/negócios e vice-versa.
Essagrandemudançade rumo tem4causas:
(1)
Adisputanãoémaisentrecapitanias,mas
entre países.
(2)
Acionistas não pensam em
produto, mas na empresa.
(3)
Expansão de
negócios nãoavança semconsciênciacorpo­
rativa e
(4)
Marketing corporativo alimenta o
orgulho…eaprodutividade.
As empresas pesquisadas pelo autor, que de­
monstram ter sucessonomarketingcorporati­
vo, dealguma forma, seguemestas3 regras:
(1)
Comunicaçãocorporativanãoé sinônimo
decampanha institucional,
(2)
Comunicação corporativa é considerar a
marca corporativa como uma suprema ferra­
mentadenegócios, e
(3)
Trata-semuitomaisdoqueumcargo,mas
deumamentalidade.
Oartigoapresenta tabelasegráficosemdefesa
de suas linhas de argumentação e conclui
com a afirmação de que as últimas décadas
têmmostrado de forma definitiva que em­
pregados e funcionários são, acima de tudo,
colaboradores e
stakeholders
centrais na vida
dequalquermarca.
Conflitonoambiente
detrabalho e comoas
empresaspodemexplorá-lo
paracrescer
A
driana
F
ellipelli
pág. 38
AFellipellipesquisouemparceriacomaCPP
Inc nos USA e com a OPP Ltd na Europa
como os conflitos funcionavam no ambiente
de trabalho. A definição dada para conflito
estávinculadaa todaequalquermanifestação
de desentendimento. Sendo assim, com­
portamentos e atitudes que atrapalharam de
alguma forma o fluxo do trabalho. Ao todo,
5.000 profissionais de nove países foram
selecionadosparaapesquisa. A investigação
consistiu em: o conflito e a cultura local,
reações possíveis, impactos de curto e longo
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