Maio_2005 - page 13

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M A I O
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J U N H O
D E
2 0 0 5 – R E V I S T A D A E S PM
Luiz Edmundo
Prestes Rosa
expressivodepessoas idosas que fa-
zem atividade física. É natural que
quando viajam se interessem por
hotéisque favoreçamacontinuidade
de sua prática esportiva, como aca-
demiadeginástica (
fitness center
).
No entanto, ainda imperam os pro-
dutos e serviços padronizados, sem
fazer qualquer diferença etária. Po-
de-se justificaramesmicedasofertas
que ignoram as diferenças de idade
dizendo-se que se privilegiou o
padrãocomapenas aperspectivade
umcasalou família.Porém, estapre-
missa perde seu sentido na rápida
mudança pela qual passa o sistema
social, já que muitos entram para a
terceira idade sozinhos, viúvos,
descasados eatémesmo solteiros.
Empresas que, internamente, discri-
minamo idosopodemnãoconseguir
levar para seus produtos qualquer
diferencial que reforcea suaatrativi-
dade para esse público consumidor
cada vezmais numeroso. É possível
imaginar que o perfil etário na
empresa tenha de acompanhar o
perfil dos seus
stakeholders
, até
mesmoparaqueelapossa ficarmais
sensívelàssuasnecessidadesepoder
transformá-las em oportunidades de
negócio.
Adicionalmente, as organizações
tenderãoa sermaisexigidasnoexer-
cícioda sua responsabilidade social,
onde a presença da diversidade,
acompanhando o tecido social, seja
umdos focos deatençãodos forma-
dores de opinião e de fundos de
investimentosvoltadosparaodesen-
volvimento sustentável. Até mesmo
aquela empresa, que, desde as suas
origens foiessencialmenteconstituída
de jovens, terá de imaginar um
melhor balanceamento de idades
entreasuaequipe.Casocontráriopo-
Empresas que, internamente, discriminam o idoso podem
não conseguir levar para seus produtos qualquer
diferencial que reforce a sua atratividade para esse
público consumidor cada vezmais numeroso.
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