amplo conjunto de resultados possíveis, cada um com
uma probabilidade finita de ocorrer na prática. São tan-
tas possibilidades que é impossível, sequer, enumerá-las.
Ainda assim, cada uma delas contribui como resultado
final do projeto.
Outro ponto que torna a análise mais difícil é o da
rigidez da estrutura a ser implantada e que acaba deter-
minando os fluxos de caixa futuros. Se ela for alterada,
tais fluxos devem ser recalculados, o que pode levar
uma decisão originalmente lucrativa a se tornar defici-
tária, acarretando grandes prejuízos para as empresas
envolvidas. Como é possível perceber, ométodo do VPL
é estático e os projetos de infraestrutura logística são
sistemas expostos a umgrande nível de incerteza. Essa
dicotomia entre o método e o objeto de análise é uma
fonte constante de preocupação para todos os envolvi-
dos. Tais investimentos estariam sendo analisados de
uma forma mais eficaz se o método de avaliação deles
levasse em conta — isto é, precificasse — a flexibilidade
de implantação e a variabilidade dos resultados futu-
ros. Emoutras palavras, tal método deveria considerar a
ampla gama de
opções
disponíveis aos gerentes durante
a implantação e a operação de umprojeto de infraestru-
tura logística.
O termo
opções
não foi escolhido por acaso. Na área
financeira, ele representa umconjunto de instrumentos
Ométodo doVPL é estático e os projetos de infraestrutura
logística são sistemas expostos a umgrande nível de incerteza.
Essa dicotomia entre ométodo e o objeto de análise é uma fonte
constante de preocupação para todos os envolvidos
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finanças
Revista da ESPM
|março/abril de 2014
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