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maio/junhode2014|

RevistadaESPM

61

O Brasil que dá certo

Essa complexa teia de vida está presente não apenas

nas atividades agropecuárias propriamente ditas, mas

também em exposições e feiras onde se cruzam todos

os agentes e operadores do agronegócio. Os cientistas e

técnicos estão familiarizados comomundo dito caipira,

mas os administradores públicos nemsempre têmcons-

ciência do alcance das atividades e dos negócios rurais.

Neste ano, a presidente Dilma novamente não foi à

Agrishow, onde teria uma oportunidade incrível de esta-

belecer diálogo com o setor do agronegócio, lançar o

plano de safra, visitar a roça e os verdadeiros agriculto-

res. Lamentei por ela.

Quem veio teve uma fantástica oportunidade de dar

um mergulho num exemplo do Brasil que dá certo. O

Brasil é retrato do que há de mais adiantado na ativi-

dade agrícola — um show permanente que se reinventa

a cada safra.

A propósito da presença da presidente na Expozebu,

de Uberaba (MG), onde até levou uma vaia, o publicitá-

rio José Luiz TejonMejido escreveu um artigo na

Exame

On Line

dizendo que “uma sucessão de fatos coloca a

classe do agronegócio commedo de uma continuidade

do governo Dilma”.

Eu não saberia dizer até que ponto o agronegócio “tem

medo” do governo,mas é fora de dúvida que falta comuni-

cação entre ambos. Daí a crise de confiança que nos dis-

tancia. Os empresários rurais reclamamda “insegurança

jurídica no campo”, da “burocracia na área ambiental” e,

juntando-se aos empresários urbanos, concentram suas

críticasnagestãodaáreaenergéticaenalentidãodasações

na infraestruturaviária. Por tudo issoé importantequeem

agosto, no Congresso Brasileiro de Agronegócio, promo-

vido pelaAssociação Brasileira doAgronegócio (Abag), a

presidenteDilma esteja presente emSãoPaulopara ouvir

as demandas do setor rural e oferecer respostas, explica-

ções e planos. Será umencontro histórico!

Maurilio Biagi Filho

Empresário e ex-presidente da Agrishow

Nos anos 1960, 14mil pessoasmorriamde fome

diariamente nomundo. Passados 50 anos, os

indicadores atuais informamque agoramorrem

40mil pelomesmomotivo – a fome

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