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Diferenciação e proteção contra a

concorrência

Os processos devem considerar a presença e

os movimentos de seus concorrentes.

Devem levar em conta a dificuldade de reação

destes, pois a elaboração dos processos devem

ser nos seus pontos fortes e explorar as limitações

e fraquezas de seus concorrentes.

Afinal, seus objetivos são manter seus clientes

e conquistar novos, inclusive os de seus concorrentes.

Uso da tecnologia como fator de

diferenciação e produtividade

A tecnologia deve ser aplicada como veículo

de otimização e melhoria da qualidade, aumentando

a eficácia dos processos, porém deve ser aplicada

na seguinte ordem:

Processo-tecnologia, para que não se corra o

risco de um engessamento da empresa, perpetuando

os erros e, o que é pior, aumentando a sua eficácia.

Investe-se primeiro na diferenciação,

aperfeiçoando o processo, e em seguida otimizam-se

os ganhos e resultados com a aplicação da tecnologia.

Neste modelo, a qualidade passa a fazer parte

do "DNA" da organização e os processos terão como

função principal e verdadeiro objetivo atender e

encantar o cliente (foi ele mesmo praticamente quem

os escreveu), em total coerência com a proposta

da organização, construidos com a participação dos

afetados e de uma forma difícil de ser repetida pelos

seus concorrentes. Isto soa bem, não?

Coerência com o posicionamento da

organização

Seus processos têm que pavimentar a tática

da empresa de relacionamento com o mercado, pois

é nesta hora que o posicionamento da empresa sai

do papel e toma corpo, rosto e especialmente

atitudes, incorporado às pessoas que passam a ser

a forma física e tangível da empresa.

Esta é a razão pela qual muitos programas soam

falsos pois não têm coerência com os propósitos e

posicionamento da empresa e ou se propõem,

"implicitamente", a atender todas as necessidades dos

clientes, o que é impraticável, ou cumprem as

promessas sem olhar para o "espírito" do serviço.

Os clientes entendem as propostas claras e

simples que se encontram dentro de um universo

real e factível.

Não se pode esquecer que os processos são

mecanismos de atuação para por em prática a tática

de operação da empresa.

Uma montadora de automóveis oferecia um

serviço de atendimento ao cliente, para socorros

e emergências,

serviço muito bom com

assistência 24 ho

ras

,

7

dias por semana etc.

Entre os serviços oferecidos estava o

transporte do cliente para seu domicílio.

Em certa situação, estando o cliente em

outra cidade, fez uso do serviço, sendo

transportado por um taxi pago pela montadora.

Porém, ao chegar a sua cidade de destino, o

cliente teve que resolver alguns problemas na

concessionária que o atendia. Imediatamente

após ter sido atendido solicitou ao taxi que o

transportava que o levasse, finalmente ao seu

trabalho (destino final).

Alguns dias depois, o cliente foi procurado

pelo motorista de taxi para que lhe fosse pago

o trecho,

concessionária-local de trabalho

(ambos na mesma cidade), pois o serviço de

atendimento ao cliente só inclu

i

a o transporte a

um destino final (domicílio)?!

Será que a tática desta empresa, ao oferecer

este serviço, não era diferente da que foi praticada

(através de seus processos)

Com certeza o espírito deste serviço era de

minimizar o desconforto causado ao cliente pelos

problemas gerados pelo veículo, e não controlar o nível

de serviço pelo número de trechos percorridos pelo

cliente (especialmente no percurso de menor custo).

Será que para atender ao próprio processo,

que provavelmente não permitia o registro de dois

recibos para o mesmo atendimento, o serviço não

foi incoerente com o posicionamento da empresa

(suporte total ao cliente).

Mudanças são necessárias

Na definição dos processos, à partir do cliente,

um poder maior e autonomia serão transferidos para

a ponta, isto é para aqueles que efetivamente estão

frente a frente com os clientes (nos tais momentos

da verdade!).

Num f u t u ro próximo es t a r emos vendo