Maio_2002 - page 54

Revista daESPM –Maio/Junho de 2002
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des e limitações da empresa. Os princi-
pais pontos a serem observados são:
•dimensionamento:osequipamentos
devemser suficientesparaatender àsde-
mandasprevistas. Issosignifica, também,
que a sua capacidade não deve ultrapas-
sar umamargem de segurança razoável.
Equipamentossuperdimensionados,além
deaumentaremoscustos, tendemaapre-
sentar complicações operacionais e de
manutenção;
• tecnologia: a tecnologia deve ser
ligeiramentemais avançadadoqueado
setor e a dos outros segmentos da em-
presa. Tecnologias de ponta, em geral,
apresentam riscos de confiabilidade.
Tecnologias atrasadas irão ocasionar
problemas de compatibilidade e reposi-
ção.Lembremosqueosgeneraisdas le-
giões romanas jáoperavamoequivalen-
teàsSalasatuais, aliáscombastanteefi-
ciência;
• homogeneidade: os equipamentos
devem ser compatíveis operacional-
mente [
software/hardware
],entresi [tipo
e marca, computadores com
displays
,
etc.] e em relação às interfaces da Sala,
inclusive à interface dominante no am-
biente externo com o qual ela interage;
• acessibilidade: o pessoal de apoio
deve poder reparar, adaptar e substituir
o equipamento. A aquisição de caixas
pretas significa aceitar os riscos de pa-
radas súbitas e, principalmente, de criar
umadependênciacontinuadaem relação
a fornecedores e consultores;
• conversibilidade: o equipamento
deve, na medida do possível, ser con-
versívelparausoemoutras funçõesden-
tro da empresa. Isso não só diminui o
risco associado ao investimento, como
atenua o problema da rápida
obsolescência dos equipamentos de
informática e telemática.
5.MododeUsar
Instaladaumacriseoudetectadauma
oportunidade, a Sala deve responder
comoumaentidadeuna.O seumaiorou
menorêxitodependeráda fluidezdosis-
nos jatos, e ao nossomodestomomento
do ou-vai-ou-racha. A crise permanente
é uma figura de linguagem, a oportuni-
dade paciente, um contra-senso.
Mas a Sala não fica desativada en-
quanto não acontecemmomentos críti-
cos. Ao contrário, a atividade é contí-
nua em uma Sala. O que acontece ali
pode serdivididoemdoisgrupos: ações
de capacitação e ações de previsão.
Nem é preciso insistir sobre o
truísmo de que o trabalho em equipe
carregauma forçasinérgica insuperável,
de que o resultado dos esforços coleti-
vos émaior doque a somados esforços
individuais, de que a integração
operacional potencializa etc. Tudo isso
é verdade. A atuação em conjunto é o
diferencial da Sala em relação aos ou-
tros instrumentosdedecisão.Oquenão
sepodeesquecerédequeumaSalaope-
ra tantoemparalelocomoem linha. Eo
velhoditadoque rezaquea forçadacor-
renteéadoelomais fracocontinuaper-
feitamenteatual.Umconjunto tema for-
ça do seu elemento de menor resistên-
cia. Em uma Sala, esse elemento pode
ser alguémmenos preparado na equipe
ouumdisco rígidoestourado.Acapaci-
dade da Sala semede tanto pela fluidez
e qualidade de reação como pela flexi-
tema informação-decisão, da qualidade
técnica do pessoal envolvido e, por que
não?, de um pouco de sorte. Por mais
freqüentes que sejam, as crises são cur-
taseasoportunidadesefêmeras.A
krisis
grega é o ponto de ajuizamento. Como
queriaHipócrates,
krisis
é omomento a
partir do qual uma doença declina ou
mata. O ob-portúnus latino é o instante
crucial que separa o enfunar das velas
para entrar no porto do caminho para se
esborrachar lindamente nas pedras.
Ambas equivalem ao
go-point
, o ponto
denão retornodedecolagemdosmoder-
Diagrama 3
Saladeguerra setorial
Display2
Vendas
Disponibilidades
Mercado
Propaganda
Logística
“Uméa
dificuldadeem
encontrar,acustos
suportáveis,
pessoalhabilitado
aoperar [e
pensar]em
ambientevirtual.”
1...,44,45,46,47,48,49,50,51,52,53 55,56,57,58,59,60,61,62,63,64,...129
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