Marco_2009 - page 40

Inserção internacional comercial
brasileira
R e v i s t a d a E S P M –
março
/
abril
de
2009
40
de exportação do país. O Rodoanel
propiciarámaiorprodutividadeparaa
indústriaexportadoralocal.Entretanto,
é importante salientar que todas as
obras que estão sendo iniciadas ou
mesmofinalizadasentre2009e2010
somam um investimento que trará
frutosaosgovernosseguintes,gerando
produtividade, emprego e impostos
que, se bem direcionados, poderão
trazeraopaísumgraudealavancagem
emépocasde recessão.
Países emergentes como o Brasil,
Rússia, ÍndiaeChina terãomaiorpar-
ticipaçãono comércio internacional,
cujoPIBmundial provavelmentenão
ultrapassaráos3%.AChinase tornou,
nosúltimosanos,oprincipalparceiro
asiático do Brasil, ultrapassando o
Japão, por exemplo. Em se tratando
do mercado chinês, os profissionais
pontuamalguns
insights
paraqueuma
empresa brasileira possa desenvolver
suas atividadesnessemercado:
Aconstrução,manutençãoe,
principalmente,aorientação
dirigida para os relaciona-
mentos de longo prazo são
A empresa deverá ade-
quar sua capacidade e
recursos de produção,
além da tecnologia em
A empresa deverá construir
uma engenharia financeira no
sentido de adaptar seus recur-
sos e fluxo de caixa ao inves-
Gerenciar todo o pro-
cesso de criação, de-
senvolvimento e ma-
nutençãodosnegócios
Oportunidadesdenegócios surgem
a partir de parcerias estratégicas,
como por exemplo a Brazil-Japan
Ethanol (BJE), empresa formada
entre a Petrobras e a estatal japo-
nesa Nippon Alcohol Hanbai KK,
no que visa suprir às necessidades
mundiais de etanol e para suprir às
necessidades do Japão em cumprir
o Protocolo de Kyoto. O Brasil é o
paísque temmaiorparticipaçãonas
importações japonesas do produto.
Dentro dos cenários apresentados,
a conduçãodapolítica econômica,
financeira e comercial, namaioria
dos países, será feita com a devi-
da cautela, onde, provavelmente,
haverá um corte na previsão de
investimentos e despesas por parte
dasempresas.Poroutro lado,osgo-
vernos estarão efetuandoummaior
controle orçamentário.
Conclusões
Acrise internacional proporcionará
oenfraquecimentodos paísesmais
ricos em relação aos emergentes
em geral. Prova disso é o próprio
desempenho
negativo das monta-
doras norte-americanas e, no final
de 2008, o anúncio do déficit da
Toyota, íconeda indústria automo-
bilística japonesa. Na contramão
teremos alguns países emergentes,
como o Brasil, que terão possibili-
dades de crescimento.
A crise financeira mundial é mais
uma oportunidade de repensar
os modelos econômicos sem a
dilapidação de recursos naturais.
Infelizmente, as práticas que vi-
sem a sustentabilidade do planeta
geralmente estão associadas ao
desenvolvimento industrial, e a
crise global é uma boa desculpa
para deixar o assunto para depois.
Tivemos em 2008 a possibilidade
de recrudescimento do espírito de
Bretton Woods no sentido de re-
construçãodeumanovaarquitetura
econômico-financeira,assegurando
a continuidade de expansãodo co-
mércio internacional.
1)
fatores importantes para os negócios
a serem efetuados com os chineses.
Dessa forma, contatos estratégicos
noBrasil e naChina são importantes
porteiros e relações-públicas para as
empresas estrangeiras;
2(
relação à realidade do mercado
chinês, bem como sua produção
planejada subsequente ao mercado
comprador, estabelecendo critérios e
controlesdequalidade;
3(
timento chinês, que tem retorno, e,
principalmente, aorientaçãoparao
longoprazo;
4)
e terumacapacidadearticulatóriae
flexívelparaseadaptaràssignificati-
vasdiferenças culturais, históricas e
comportamentais entre os países.
EdmirKuazaqui
Doutor emestre emAdministração (linhas de
pesquisa:Marketing,RecursosHumanoseCo-
mércioExterior).Pós-graduadoemMarketinge
professor da ESPM.Autor de livros. Consultor
PresidentedaAcademiadeTalentos.
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