Revista daESPM – Setembro/Outubro de 2002
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Propagandaque fica
– É definida como aquela que tem
“criatividade”.
–É surpreendente, inteligente, bem-
humoradaeapresentanovidadena infor-
mação.
– Bordões,
slogans
e
jingles
apare-
cem como elementos importantes de
memorização.
Fatoresde rejeição
napropaganda
–Propagandaenganosaequeexage-
ra nas promessas, subestimando o con-
sumidor.
–Propagandacomparativaagressiva,
porque contraria a ética.
– Uma veiculação excessivamente
repetitiva.
Propagandadegovernos
A propaganda de governos é criticada
quando percebida como tendo conotação
eleitoreira.Poroutrolado,aprestaçãodecon-
tas de obras realizadas comodinheiropú-
blicoédesejadaparaquepossam ter infor-
maçõessobreaatuaçãodaadministração.
Propagandadeempresasestatais
Apropagandadeempresasestataisécon-
siderada importante para que estas possam
obter lucroemanteracompetitividade.
Propagandadecigarrose
bebidas
Aatitude frenteàproibiçãodecigar-
ros e bebidas alcoólicas é divergente.
Argumentos a favor da veiculação:
–direitoà liberdadedeescolhaeex-
pressão
–Apesar disso, reconhecem que são
atingidospeladivulgaçãoe reposiciona-
mento de produtos, são sensíveis à ex-
perimentação, sofrem influêncianaado-
çãodemodismos eadmitemapossibili-
dade de mudança de comportamento,
principalmentenocasodecampanhasde
educação no trânsito, vacinação, uso de
preservativo e combate aopreconceito.
• Terceira idade
–Épercebidocomoosegmentomais
resistente às mensagens da propaganda
porquepossui hábitosmaisarraigadose
dificilmente adere amodismos.
–Demonstramaior sensibilidade às
campanhas de prevenção do envelheci-
mento,manutençãodasaúde eprodutos
voltados para a qualidade de vida.
– Percebe-se uma variação do com-
portamento em função do estado emoci-
onal (há os “com sede de viver” que são
abertosàexperimentaçãoe“ossementu-
siasmo”que são fechados às novidades).