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Na verdade, for am eles que mudaram, os

consumidores. Hoje, o bairro deles é o Mundo.

Hoje, proximidade e afinidade são noções de

identidade de valores, não de geografia.

É dentro desta nova visão que está o valor

das grandes Marcas, cuja relevância é maior que

qualquer vaidade paroquial. Marcas que entendem

o Mundo como um grande mercado. Marcas que

entendem Mercado como um grupo suficientemente

homogêneo de pessoas, identificadas por seu padrão

de valores, aspirações e motivações de consumo.

Marcas que entendem esses consumidores como

cidadãos de Nações de Consumo, e não como

habitantes de economias geo-políticas. Por isso são

e serão Marcas com passaporte e visto de entrada

nos corações e mentes de qualquer parte do planeta,

trafegando com desenvoltura pelas antigas

fronteiras nacionais. Marcas que sãoNeo-Globais:

só podem ser globais, porque conseguem ser locais

no mundo todo.

Administrá-las é tarefa sensível. Exige

disciplina fanática e respeito inabalável na essência

dessas Marcas, o que chamamos de

DNA da

Marca

, que são seus valores e traços únicos para

qualquer consumidor de qualquer país do Mundo.

Aí reside sua

relevância.

Mas administrá-las

também exige um mágico jogo de cintura, para que

as Marcas saibam respeitar cacoetes locais de

consumo, sem jamais perder sua essência universal.

Esta é a missão de uma Agência de Comunicação

como a McCann-Erickson, que vive há quase 100

anos pelo Mundo, hoje em 106 países, gestando,

ajudando a nascer, alimentando e fomentando o

crescimento de boa parte dessas Marcas Neo-

Globais. A McCann acumulou um conhecimento

prático precioso, desenvolveu uma tecnologia

própria, inventou e reinventou seus próprios

caminhos no campo da Comunicação mundo afora.

A Tecnologia da I n f o rmação e da

Comunicação é a ferramenta do Conhecimento.

Quanto mais conhecemos, menor fica o Mundo e

mais próximos ficamos de tudo. Quanto mais

conhecemos, mais nossos horizontes se alargam.

Como se diz aqui no Brasil e em outros 128 países,

meu território vai até onde a vista alcança. E tudo

que está dentro desse território é local para mim.

Ontem, voltei a visitar aquela cidade de

Virum, agora a 2 minutos de onde eu estiver, pela

tela do meu notebook.

Resumo da História da Globalização

Mais de 30 anos se passaram desde que o

conceito de padronização do Marketing Mix

(variado), por inteiro ou em parte, foi introduzido

no Marketing. Durante esse período um grande

volume de pesquisa, teórica e empírica, emergiu.

Mais recentemente, o volume de pesquisa empírica

cresceu, reduzindo assim a dependência da

padronização em teorias e especulações. A primeira

introdução da padronização ocorreu na área de

publicidade, seguida pela padronização do

Marketing Mix. Teorias do Marketing Mix foram

empíricamente testadas, assim como as teorias de

padronização em publicidade. Existe uma grande

d i f e r ença entre teoria acadêmi ca sobre

padronização e práticas corporativas.

Em 1970, os Estados Unidos passavam por

um déficit na balança comercial e as companhias

americanas não eram a única força dominante nos

mercados internacionais. O ártico de Levitt

introduz uma versão revisada da teoria da

padronização que desafia os conceitos tradicionais

do Marketing Internacional. A Teoria de Levitt

sobre a globalização do Marketing, apesar de

destituída de evidência empírica, considera a

padronização de produtos a estratégia mais eficaz

para o Marketing global. Durante a década

passada, a tese de. Levitt foi testada repetidamente.

O resultado não foi muito claro em relação à

extensão e uso especial da globalização, mas, em

geral, a pesquisa sustenta a teoria da globalização.

Durante grande parte dos últimos anos, a

pesquisa tem se concentrado nos aspectos tangíveis

do Marketing Mix, dando atenção especial aos

atributos de programas e processos. Entretanto,

pouco e vagamente tem sido estabelecido com

respeito à filosofia da globalização. Um possível

aspecto da fundação conceituai da filosofia da

globalização vem da perda da proeminência dos

Estados Unidos no mercado internacional. Isso

resultou na reavaliação do modelo de estratégia

internacional usada pelas mu l t i nac i ona is

americanas. Outro resultado foi a introdução da

técnica de es t r a t ég ia global usada pelas

multinacionais japonesas. Devido, em parte, ao

sucesso do Marketing japonês e à fascinação por

suas técnicas de gerenciamento, muitas teorias

sobre a filosofia de gerenciamento japonês têm sido