Julho_2006 - page 15

ESchopenhauer
tinha razão...
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R E V I S T A D A E S PM –
M A I O
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J U N H O
D E
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Do alto deminha torre que as más
línguas dizem ser demarfim, a pri-
meira constatação que faço é que
as pessoas geralmente cometem
um erro de ênfase. Falammuito de
inovaçõesmasseesquecemdoprin-
cipal, que são asmudanças quede-
vem ser provocadas. Em retros-
pecto, podemos verificar quequase
todos os fracassos na introduçãode
inovações se deve menos à perti-
nência destas e mais às falhas co-
metidas na administração das mu-
danças restantes.
1.
INTRODUÇÃO
Mesmoquando falamos apenas das
inovações, cometemos alguns erros
de conceituação. No mundo em-
presarial há muitas pessoas que
parecem crer que a inovação
seja uma solução para todos
osmales. E os gurus que ga-
nham a vida, falando so-
bre o assunto, fazem
muito pouco para des-
fazer essa impressão.
Na verdade, ino-
vação não é pa-
nacéia. Ao con-
trário, trata-se de um remédio que
tem efeitos colaterais epode causar
males inesperados se for utilizado
inadequadamente. Comecemos
tentando definir com cuidado o
sentido da trilogia criação–
inovação –mudanças. De fa-
to, trata-sedeumpro-
cesso que começa
ainda antes do
ato da criação,
nomomento
emque se
identi-
fica
1...,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14 16,17,18,19,20,21,22,23,24,25,...135
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