Julho_2006 - page 24

Conrado
Schlochauer
27
M A I O
/
J U N H O
D E
2 0 0 6 – R E V I S T A D A E S PM
A criatividade ainda é pouco com-
preendida pela maioria dos profis-
sionais. O termo aplica-se mais
facilmente à arte do que aos negó-
cios, o que provavelmente ocorre
pelo fato de a atividade criativa ter
surgidoetersidoreconhecidaprimeiro
no âmbito das artes. Ray (1996: 29)
pondera: “
Esperamos que os Picassos
do mundo experimentem rasgos de
criatividade, mas estamos menos
convencidos de que os homens e
mulheres de negócios tenham
qualquercoisaavercomcriatividade
”.
De uma maneira geral, no Brasil,
sãopoucososestudoseartigoscien-
tíficos sobre o tema. Muito do que
se escreve sobre o assunto está en-
volto em uma abordagem pragmá-
tica, que tem como objetivo a aná-
lise de ferramentas de criatividade
ou da implementação de estraté-
gias de inovação.
Esta ediçãoda
Revista da ESPM
traz
uma excelente oportunidade para,
neste artigo, discutirmos alguns
conceitos básicos do assunto.
Baseado emmeus estudos no mes-
trado na área, construí este texto
comaexpectativadecontribuirpara
uma abordagem nova do assunto e
para incentivarapesquisaeoensino
da criatividade. E, como conse-
qüência, propiciar que cada vez
mais pessoas possam aumentar a
utilização eficiente e plena de seus
potenciais criativos.
CRIATIVIDADE
OU INOVAÇÃO?
Este artigo abordará o tema cria-
tividade. Mas o que isso tem a ver
com inovação?
Ao longodequaseumadécada, atuo
como professor/instrutor de mais de
uma centena de
workshops,
semi-
nários e aulas sobre criatividade e
inovação. Em praticamente todos
EsperamosqueosPicassosdo
mundoexperimentem rasgosde
criatividade,masestamos
menosconvencidosdequeos
homensemulheresdenegócios
tenhamqualquer coisaa ver
comcriatividade
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