Julho_2006 - page 19

ESchopenhauer
tinha razão...
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R E V I S T A D A E S PM –
M A I O
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J U N H O
D E
2 0 0 6
engessando os executivos e resulta
em uma enxurrada de pesquisas
que servem, acima de tudo, para
adiar as decisões.
Nas empresas abertas à inovação e
mudanças,pelocontrário,aspessoas
são estimuladas a procurar soluções
novas. Os erros cometidos não são
fatais para a carreira de ninguém.
NoValedoSilício–orgulhoda
cultura inovadora americana – as
empresaschegamapremiar errose
fracassos, emvezdepuni-los.
Nessas empresas, alémdo clima de
experimentação e debate, as infor-
mações fluem com mais rapidez.
Está provado que as empresasmais
criativas são também as mais bem
informadas. Mas não basta acumu-
lar informações; é preciso também
desenvolver métodos práticos de
análise e síntese que nos permitam
interpretar os dados com rapidez.
Quando se deseja ganhar tempo e
estimular opensamentocriativoem
organizações até então fechadas às
mudanças, podem-se obter bons
resultados através da formação de
grupos de trabalho matriciais que
combinem experiências variadas. A
médio prazo, no entanto, é preciso
completar esta prática com um
sistema de compensação variável
quenospermitapremiarrapidamente
os casos de sucesso. De ummodo
geral, pode-se dizer que a obtenção
deum fluxocontínuodeboas idéias,
que também poderíamos chamar de
pensamento criativo sistemático,
depende fundamentalmente do fator
humano da empresa. Assim, é inútil
tentar introduzir essa cultura ino-
vadora em empresas cuja diretoria
não acredita nela.
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