Nossa agência
Internacional
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R E V I S T A D A E S PM–
M A R Ç O
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A B R I L
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mudanças. Na gestão dos negócios,
segundo relataEduardoFischer,oMé-
xico se apresenta como um dosmer-
cados mais difíceis. Outras empresas
têm dificuldades ou desistiram de se
estabelecer lá.Mas Eduardonãopen-
saemdesistir, eacredita ter contribuí-
do para o desenvolvimento do mer-
cado local, uma vez que após a im-
plantação da FischerAmérica, várias
agências independentes se fortala-
ceram, comoa“OvejaNegra”eaS2.
“Noprimeiromomento fomos atrás
de agências que já existiam. Pensá-
vamosemcomprarocontroledessas
empresas, colocaramarcaepronto.
Essa foi aprimeira idéia.Mas havia
um erro. É a mesma coisa que as
multis fazem. Não adianta ir pra lá
ecomprar sevocênãoexportaacul-
tura. Se você não ‘acultura’, não
confere seaempresaqueestácom-
prando tem asmesmas crenças que
você,osmesmosvalores, e seaceita
que você tenha o comando ope-
racional,oseucomando, suas idéias
estratégicas, vai dar comos “burros
naágua”.Aliás, foi oqueaconteceu
com a gente em alguns lugares,
inclusivemesmonanossaexpansão
peloBrasil”, assinala Eduardo.
Aexpansão seguinte,paraaColôm-
bia, teve lancespitorescos.Em janei-
ro de 2001, Eduardo Fischer estava
emNYpara uma reunião com a gi-
gante japonesaHakuhodo, amaior
agência japonesa, comaqualman-
témacordooperacional. Lá, foi pro-
curadopor executivos colombianos
frustrados com seus respectivos
acordos com multinacionais esta-
belecidas na Colômbia. Tratava-se
dos publicitários Christian Toro e
Rafael Mora. Pouco tempo depois,
nasceuaToroVázquezMoraFischer
América, instalada num moderno
prédio na ruaCarrera, emBogotá.
Ao longo do processo, procurou-se
manter, sempre,o focona integração
cultural –namaioriadas vezes com
resultadospositivos,outras,comono
México, constatandoanecessidade
de ajustes.
DepoisdaColômbia,veio–denovo
– a Argentina, que Eduardo consi-
deracomoaexperiênciamaisbem-
sucedidaatéagora,euma referência
parao futuro.Aindanos tempospós-
Brahma,aFischermantiveraasocie-
dadecomaQuintana,masoacordo
foi desfeito em fins dos anos 90. A
Fischer ficou afastada da Argentina
até 2002, quando encontrou um
novomodeloparao seu reingresso,
umaespéciede “começopelo fim”.
A base do negócio foi construida
através de conversas, que levaram
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