Marco_2009 - page 17

Mário
Marconini
março
/
abril
de
2009 – R e v i s t a d a E S P M
17
pacotede estímulodoPre-
sidenteObamamal transi-
tava pelas duas casas do
Congresso americano e a
palavra “maldita” do comércio in-
ternacional já ecoavamundo afora:
protecionismo. Sem estar sequer
duassemanasnopoder,opresidente
norte-americano, até então o mais
festejadodahistóriamoderna, já se
encontrava em apuros, buscando
o tal do “bipartidarismo” – entre
Republicanos e Democratas − que
vez por outra tem salvo os Estados
Unidosemseuspioresmomentos.O
que seconfigurava tantonaCâmara
comonoSenadoera
Washingtonas
usual
− contrariamente aoque pro-
metiaObamana campanha. Sendo
justo com o Presidente, entretanto,
Washington não poderia deixar de
ser político dentro do Congresso
– o
lócus
político
par excellence
.
Além disso, o que dizem e fazem
congressistas está fora de controle
do Presidente − apesar, é claro, da
autoridade moral que reveste um
Presidente eleito da forma como
foi Barack Obama. O preocupante
não era que o Congresso fosse
as
usual
. O preocupante é a letra e o
espíritodoprimeiro atodo governo
Obama – o pacote de US$ 787
bilhões − em particular no tocante
ao sinal que emite para as demais
nações sobreavisãodeWashington
–aí incluídos tantoos congressistas
comoopróprioPresidente–acerca
do comércio internacional.
Seráque ele é?
O receio de que Obama pudesse
ser um protecionista já vinha da
campanha. O então candidato
afirmou que o NAFTA deveria ser
revistoparaque fosse adequado às
o protecionista?
OBAMA,
}
Obamamal transitava pelas duas casas do
Congresso americano e a palavra
{
maldita
|
do comércio internacional já ecoava
mundo afora: protecionismo.
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