Revista ESPM - maio-jun - Brasil Assombrado. Que caminho seguir. - page 57

maio/junhode2013|
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e médios negócios. É nesse tamanho de atividade que se
desenvolvemgrandes oportunidades, melhoresmargens
e o maior número de empregos formais.
Segundo o índice de Liberdade Econômica, apresen-
tado pela Heritage Foundation e pelo
Wall Street Journal
,
o Brasil está na centésima posição, entre 185 países. Nas
Américas, o país é o 19
o
entre 29 países, e se situa abaixo
de Colômbia, Uruguai e Nicarágua, por exemplo. Nos dez
pontos avaliados, perdemos emliberdadefiscal, tamanho
do governo, corrupção, liberdade de empreender (abrir
e fechar negócios), liberdade de comércio e legislação
trabalhista. Tais considerações estão descritas por Terry
Miller emumdos capítulos do
Index of Economic Freedom
(The Heritage Foundation, 2013).
Substancialmente grave é o fato de que as discussões
ideológicas,quepermitiriamumacordomodernopormeio
deumrearranjodasobrigaçõesdosgovernosedotamanho
doEstado, esbarramnaconstruçãode impasses. Prevalece
avisãodequeonãofazerémelhordoquetentaracertar.Por
trás de uma argumentação política antiga e infrutífera, as
forças políticas e econômicas procuram, escondidas sob
o manto das “conquistas sociais”, barrar qualquer tipo de
debate sério e construtivo. Estámais do que provado que o
indivíduocomliberdadedeempreender,dentrodasregrase
convençõesdoestadodedireitoedaproteçãoàpropriedade
privada,sabefazê-lomelhorcommenorintervençãodeum
Estadoburocráticoeinibidor.Cabeaquicitarcomoexemplo
oefeitododinheirodistribuídopelogovernoatítulodepro-
gramas assistenciais e o aumento da arrecadação bruta de
impostos sobre produtos cujos impostos foramreduzidos.
Precisa-se de um choque de realidade. As forças
políticas devem entender que o povo brasileiro sabe
empreender e consumir, que empregados podemnego-
ciar seus salários, que empresários não são “monstros
exploradores” como os desenhados pela propaganda
marxista e que empresas e empregados funcionam
juntos, prescindem da tutela sindical ou de uma rigo-
rosa lei projetada nos anos de 1930. Precisamos de uma
reforma política que diminua a ação, por vezes inepta,
por vezes corrupta do Legislativo e de controles efeti-
vos e legais sobre o Executivo e o Judiciário, incluído
aqui o Ministério Público.
Os detentores dos poderes podem confiar que seus
liderados sabemestruturar suas vidas sem tanta regula-
ção, e o povo brasileiro deve entender que liberdade é a
base para condições equitativas de desenvolvimento. Ao
contrário do que diz a esquerda brasileira, que “precisa-
mos antes de igualdade, para que depois haja liberdade”,
a verdade é que somente havendo liberdade poder-se-á
produzir igualdade de oportunidades.
Ricardo Sondermann
Coordenador da incubadora criativa da ESPM-Sul
e presidente do Instituto Liberdade
OBrasil é míope e não procura,
apesar do seu tamanho,
adequar-se às novas realidades
de competição internacional
Depoisde reformadeR$1bilhão, aArenaMaracanã (RJ)
reabriunodia2de junhoparaoamistosoBrasil x Inglaterra
divulgação
/
portal da copa
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me
Obras realizadas naArena Corinthians, que está sendo
construída para a Copa, na zona leste de SãoPaulo
divulgação
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marcelo santos
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portal da copa
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