Julho_2003 - page 25

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R E V I S T A D A E S P M –
J U L H O
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A G O S T O
D E
2 0 0 3
HermanoRoberto Thiry-Cherques
pos e movimentos nos anos 30, a
racionalizaçãoviaoestudodo limi-
te fisiológicoperder ímpetoaomes-
mo tempo em que na América,
FrederichTayloreHenryFordensaia-
vam uma outra forma, mais consis-
tente de otimização da “máquina
humana”,mediantearacionalização
nãodo trabalho isolado,masdopro-
cessoprodutivocomoum todo.Esse
é o marco da transição que traz a
ênfase do físico, próprio do século
XIX, para a do psicológico, que ca-
racterizao séculoXX.
Existemquatrofatoresprincipaisdeor-
dempsicológicaque levamà ruptura:
1)apercepçãodo trabalhadordeque
aorganizaçãolheextraisobretrabalho,
2)ostraçosdepersonalidadesquenão
se encaixam na vida organizacional,
3) a tensãoprovocadapela faltaou
distorção das informações, 4) a
emocionalidade nas relações en-
tre dirigentes e empregados.
Naextraçãodomáximo rendimen-
to do trabalho, o primeiro princí-
pio da administração científica de
Taylor (1947), odo cálculodapar-
tehumananoesforçodeprodução,
é emblemático de tudo que se se-
guirá.Ogerenteque seapropriado
conhecimento do trabalhador e o
otimiza, assinala, simultaneamen-
te, odeclíniodo trabalhadordeofí-
cioeo iníciodoapogeudohomem-
engranagem, imortalizado por
Chaplin.
Agestãocientíficaé,de fato,umpas-
so decisivo para a nova percepção
do trabalho.Oprincípioquerezaque
o trabalhocerebraldeveserconcen-
trado na mão dos gerentes, porque
custa tempoeconhecimentoestudar
o trabalho e somente o gerente
dispõe de tempo e conhecimento
“A
TOLERÂNCIA
EMRELAÇÃOAELASESTÁNO
QUANTO
CONCORDAMOS
COMOSMEIOSDEQUEFAZUSOE
COMOS
SEUSOBJETIVOS
.”
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