Julho_2003 - page 20

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J U L H O
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A G O S T O
D E
2 0 0 3 – R E V I
S T A D A E S P M
NAS
ORGANIZAÇÕES,
A
TOLERÂNCIA NÃO É
UMA LIBERDADE,
MAS
UMA CONDIÇÃO
aquestão enos perguntamos oque,
em um trabalhador, pode ser intole-
rávelparaasorganizações.A respos-
tagiraráem tornodoprejuízoqueele
possa trazer aos seus processos e às
suasmetas.O fraco,odiscordante,o
sabotadorsão intoleráveis.Osquere-
tirammaisdoquecontribuem,osque
questionam,osquesuspeitam,osque
desanimam,osquedenunciamapre-
cariedademoral dosprocessosedos
objetivos, não se encaixam, não são
suportadospelasorganizações.
Tanto do lado do empregado como
do empregador, é sobre esses três ei-
xos –opolítico, opsicofísico, oético
– que se alinham os limites da tole-
rância.Oquepudemos absorver nas
pesquisas aquenos referimospermi-
tedescreverospontosde rupturades-
sas linhas, o ponto em que os argu-
yw
Keystone
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