Revista daESPM –Maio/Junho de 2002
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Nessesentido,demodocomplemen-
tar,não foi constatadoo inverso,ouseja,
umaempresaqualquer conseguirpassar
impunepelosmodelos.Mesmoummo-
delo apresentando a empresa como
BOA, um outro sempre a classificou
comoRUIM.
Não se pretende fazer uma apologia
ao uso demodelos de previsão como a
saída para todos osmales. Os modelos
nãodevem ser vistos como aúnica fer-
ramenta de trabalho disponível, mas
sempre no sentidode uma técnica adi-
cional ao raciocíniodoproblema.Tam-
bémadiciona-seo fatodequeos mode-
los têm uma personalidade própria, tal
como esclarecido anteriormente.
Percebe-se, ainda, que todos osmo-
delos estão baseados nos índices tradi-
cionais de análise financeira de uma
empresa. Talvez, poder-se-ia explorar
outrasvariáveisdedemonstrativosmais
ligadosàquestãode liquidez.Porexem-
plo, se se utilizassem variáveis do De-
monstrativo de Fluxo de Caixa (FASB
95)emsubstituiçãooucomplementação
ao que se utilizou até então.
Talvez, futuramente, se poderá pen-
sar nummodelo que leve em considera-
ção, até mesmo outras variáveis que fa-
zem parte dos custos indiretos de falên-
cia, tais como a perda da participação
no mercado, dentre outras. Po-
rém, de concreto atual-
mente,existemos
modelos que fo-
ram abordados
neste trabalho.
OProf. Iudí-
cibuspossuiuma
colocaçãobastante
apropriadanestepon-
to quando coloca que
nenhuma “receita de
bolo”poderávirasubs-
tituir o julgamento sub-
jetivo e a “arte” de cada
analista (Iudícibus, 1982, p. 108).
Uma colocação final é, ainda, no
sentidode reforçaranecessidadede in-
formaçõesdecaráter econômico-finan-
ceiro das empresas. Talvez, ao invés de
propor anão-necessidadedepublicação
das demonstrações das sociedades anô-
nimas de capital fechado, dever-se-ia
estar discutindo a total disponibilização
epublicaçãoparaqualquerempre-
sa estabelecida. Foi somente a partir
desse tipo de informação, que foram
construídosmodeloscomoosestudados
neste trabalho.
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Referências bibliográficas
•
AdrianoGomes
– professor daESPM