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Revista daESPM –Maio/Junho de 2002
Participantes
ElysioPires
ThenardSet
EmmanuelPublioDias
InterAmericana
FranciscoGracioso
ESPM
MarceloCoutinho
IBOPE
StalimirVieira
Stalimir Publicidade
Os participantes discutiram
bastanteasdiferençasentremar-
keting político e eleitoral.
Prevaleceua tesedequeomar-
keting político (que talvez possa
ser chamado de propaganda
política) lidacom idéiasevalores
permanentes, enquanto o mar-
keting eleitoral se ocupa da
promoção de candidatos, no
contexto criado pelo marketing
político.
O tema seguinte foi o panorama
atual e a legislação específica
brasileira.Nãohádúvidasdeque
o Brasil se distingue da maioria
dosoutrospaíses,pelaexistência
do horário político gratuito no
rádio e na televisão. Isso levou
ao surgimento de agências
especializadas em marketing
eleitoral que contam com a
colaboração de profissionais de
alto nível.
Sob o aspecto ético, ficou claro
que os participantes acreditam
queapropagandapolíticaé feita
demeias verdades. Foi citado o
exemplo da propaganda nazista
que transmitiaanoçãodemundo
dos nazistas sob a máscara do
entretenimento. Como
foi
lembrado na discussão, o
conteúdo ético do marketing
político reflete o perfil do próprio
político. Aconclusão foi taxativa:
o marketing político e eleitoral
subordina-seaopróprioprocesso
político.
Finalmente, o grupo procurou
definir o perfil do profissional de
marketing político. No consenso
geral, há grandes profissionais
em atividade e os jovens devem
mirar-se neles, se desejarem
ingressar nesse campo. Na
opinião
da maioria
dos
participantes,
um
bom
publicitário,ouhomemdemarket-
ing, dará também um bom
profissional de propaganda ou
marketingpolítico. Naturalmente,
o ideal é que este profissional
tenha também sensibilidade
políticae social.
FALTAFOTOZEROBERTO