Revista daESPM –Maio/Junho de 2002
76
falida em ambos aspectos, na bolsa e
no fluxodecaixa, seu fluxodecaixade-
poisdo1.ºmomentoépermanentemen-
temais baixodoque onível de obriga-
ções. A firma do painel B está falida
apenas na base de fluxo. Seu fluxo de
caixa retornará aos níveis de pré-difi-
culdade depois do período
2
.”
lhão, em 1975 – qualquermodelo novo
deveria ser representativo de todos os
portes de empresas que pudessem vir a
falir no futuro.”
3.1.AReal Importânciado
EstudodaPrevisãode
Falência
Uma pesquisa concluiu que durante
25 anos (1946-1971) a deficiência das
grandes corporações americanas tem
sido um evento excepcional (Gordon,
1971).As empresas preocupam-se com
o tema, mas a opinião geral, não.
Adepressãodosanos30 resultouem
falências e reestruturaçãodas organiza-
ções. Como conseqüência, ocorrem di-
ficuldades financeiras, bancarrotas, etc.
Nessa época, os temas citados faziam
Parte3–Previsão
deFalência
Como faladona introduçãodeste tra-
balho,aprevisãode falênciadeempresas
éde suma importânciaparadiferentes ti-
pos de interessados na vida, na verdade
continuidadedela, dasorganizações.
Ocorre que o assunto tomou as ver-
dadeiras dimensões, somente a partir de
uma série de quebradeira de grandes
empresas nos EUA, na década de 70
(Altman, 1977, p. 423):
“Era extremamente raro encontrar
uma empresaamericanadegrandepor-
te sucumbindoaacontecimentos econô-
micos, excetonocasodeatividades frau-
dulentas. Apartir demeados da década
de 60, e especialmente no início da dé-
cadade 70, onúmerode empresas rela-
tivamente grandes que entraram em fa-
lência nos Estados Unidos aumentou
drasticamente–mesmo levandoemcon-
sideraçãoa inflação.Umavezqueapre-
visão de falências é de extrema impor-
tânciaparaapopulaçãodemaiores fir-
mas – haja vista, por exemplo, a falên-
cia deW.T. Grant, superior aUS$ 1 bi-