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R E V I S T A D A E S P M –
SETEMBRO
/
OUTUBRO
DE
2006
O desafio da
comunicação contemporânea
Apráticamultidisciplinarnosauxili-
aránacompreensãodacapacidade
estratégica de cada ferramenta de
comunicação, e a inferir suas in-
ter-relações – isso, sim, um olhar
contemporâneo. A exemplo de
composições como
merchandising
e marketing de sensações, web e
fidelização, promoçãoeplataforma
de ativação, interatividade e ex-
periência, mídia demassa e venda
direta. O tempo urge, pois o novo
envelhece rápido, transforma-se.
Pepsi Twist exibiu seus ícones,
os limões gozadores, em atitudes
ousadas, agressivas e improváveis
para mídia regular, como parte da
estratégiadamarcapara sensibilizar
jovens igualmente ousados. No
case
Amyr Klynk, que no ano passado
espalhou álbuns de fotos em restau-
rantes sofisticados para divulgar o
lançamento de seu novo programa,
nenhum recurso digital foi utilizado.
Eo recente
case
que reuniunos EUA
a Procter &Gamble ao livro
Cathy’s
Book
–cuja temáticapodesugerirum
blog teen.
Enfim, é clara a expansão da comu-
nicação integrada como pilar do
conceito de
branding
. E é certa a
responsabilidade de costurar estrate-
gicamente os impactos necessários e
possíveis destas linguagens díspares,
mas que devem, necessariamente,
traduzir o mesmo conceito de uma
marca. Como muitas marcas geram
variados impactos de comunicação,
ajudaroconsumidoremseuprocesso
deescolhaéessencial,atravésdemen-
sagens objetivas e propondouma re-
laçãoclaraemseuspontosdecontato
com a marca. E alinhar os impactos
facilita a identificação com amarca.
Este alinhamento é responsabilidade
doposicionamento, um sobrevivente
demodismosmodernos.Atravésdele
Pegue-se o próprio
marketing viral, fruto
damaturidade da
web e símbolo da
contemporaneidade
da comunicação, que
vive abordagens di-
ferentes
on
e
offline.
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