Revista ESPM - jul-ago - Revolução Silenciosa - educação executiva como vantagem estratégica das empresas - page 115

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julho/agostode2013|
RevistadaESPM
C
erta vez, emmeados da década de 1980,minha
bisavóme chamou para uma conversa sobre a
escolha profissional que euhavia feitonaquele
momento, às vésperas dovestibular. Queria ser
médico e esse desejo acompanhou-me por toda a infância
e adolescência. Ela então advertiu-me: “Meu bisneto, medi-
cina é uma profissão para a qual você terá de estudar a vida
inteira”. Certamente àquela altura da vida, minha querida
bisa não imaginava a quantidade de mudanças que acon-
teceriam em nossa sociedade nos anos seguintes, princi-
palmente no que diz respeito à velocidade das inovações
tecnológicas e, consequentemente, o quanto a educação
seria impactada por isso.
A sua afirmação era pertinente. Afinal, ela viu a chegada
da televisão aos lares brasileiros, muitos anos depois de o
rádio ser omeio de comunicação hegemônico por décadas.
Na década de 1980, o tempo de duração de uma inovação
industrial era de dois anos. Daí para frente, os intervalos
diminuíramemvelocidademeteórica. Atualmente, há ino-
vações que duram apenas um mês ou menos do que isso.
Basta ver a quantidade de vezes que recebemos avisos em
nossos celulares sobre a necessidade de atualização de
nossos “apps” instalados.
shutterstock
Comojádizia
minhabisavó:
vocêteráde
estudaravida
inteira
Repensar a educação a partir do estudante
e de sua aprendizagemcompõe o grande
desafio da escola. A educação a distância
joga luz sobre esta reflexão e nos convida
a analisar os novos papéis de estudantes,
professores e instituições de ensino
Por Tatsuo Iwata
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