Revista ESPM - jul-ago - Revolução Silenciosa - educação executiva como vantagem estratégica das empresas - page 22

Treinamento & Desenvolvimento
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Revista da ESPM
| julho/agostode 2013
Deacordocomapesquisa
RetratosdoTreinamentonoBra-
sil
, desenvolvida anualmentepelaABTD, tal crescimento
estádiretamente relacionadoa três fatores: osnovosdesa-
fiosgeradospelapresençadequatrogeraçõesdeprofissio-
nais convivendo emummesmo ambiente empresarial; a
tentativa de minimizar o “gap” de talentos existente no
Brasil; e o desenvolvimento de novosmecanismos e sis-
temas tecnológicos para compartilhar o conhecimento.
“Osegmento está passando por uma grande reestrutura-
ção, com empresas investindo mais e melhor as verbas
destinadas à gestão do conhecimento”, comenta Slivnik.
Dadosdoúltimo levantamento feitocom272empresas
dos mais diversos setores indicamque omercado brasi-
leiroregistraumamédiaanual de45horasde treinamento
por ano, ante as 39 horas apresentadas em 2005. Nesse
cenário, as organizações investem emmédia R$ 4.273,
ou US$ 2,1 mil, em cada um de seus treinandos. Há sete
anos, essevalor correspondiaaR$1.272ouUS$530. Hoje,
a cada cinco empresas, quatro colocam o tema “desen-
volvimento de lideranças” como prioritário. Daí o fato de
grandepartedas companhias direcionar seu focoparaos
programas de trainees, que têmcomo função principal a
formação de líderes nasmais diversas áreas.
Ao analisar o desenvolvimento do setor nos últimos
anos, Slivnik afirma que agora as empresas procuram
otimizar suas verbas de treinamento por meio de pro-
gramas integrados de educação continuada, de critérios
mais rígidos de avaliação e de ampliação das universida-
des corporativas. O levantamento da ABTD aponta que,
atualmente, 8%dasempresaspossuemumauniversidade
corporativa, percentual que sobe para 23% nas compa-
nhias commais de 50mil funcionários.
divulgação
N
este ano, as 500 maiores empresas do Brasil deverão investir, aproximada-
mente, R$ 10 bilhões emeducação continuada, segundo estimativas. “Atual-
mente, as grandes organizações investememmédia 1% do faturamento em
treinamentoedesenvolvimentode seus funcionários.Mas avariaçãoémuito
grande no setor”, avaliaAlexandre Slivnik, presidente daAssociaçãoBrasileira de Treina-
mentoeDesenvolvimento (ABTD). Édifícil chegar aumdenominador comum, umavezque
há empresas que investemdesdeR$ 5milhões na área, como é o caso da EditoraAbril, até
R$ 130 milhões, como acontece no Bradesco. “O que sabemos é que esse tipo de investi-
mento costuma ser ampliado emmomentos de crise. Em 2013, o segmento deverá regis-
trar umaumento de 15% no faturamento”, prevê o executivo.
MaíraHabimorad, vice-presidente da Cia de Talentos:
”Vivemos na era da informação, na qual o que faz
a diferençanão é só o conhecimento, mas o que
as pessoas fazemcomele”
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