Revista ESPM - maio-jun - Brasil Assombrado. Que caminho seguir. - page 103

maio/junhode2013|
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Entre 15 de dezembro de 2012 e 15 de janeiro deste
ano, 616 pessoas foram entrevistadas nas cidades de
São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador,
Recife, Fortaleza, Brasília, Manaus, Belém, Goiânia,
Curitiba e Porto Alegre. O resultado mais relevante
desse levantamento foi a conclusão de que 81,3% da
população brasileira considera o agronegócio “muito
importante” para a economia nacional. Sob um corte
no nível de escolaridade, a mesma pergunta recebe de
entrevistados comnível superior o percentual de 97,2%.
E, ao olharmos para a mesma questão, do ponto de vista
da região Centro-Oeste, onde o agronegócio é mais in-
tenso, o índice de importância do setor sobe para 99%.
A Abag/RP, de Ribeirão Preto, promoveu uma pesqui-
sa similar na região da Alta Mogiana de São Paulo. O es-
tudo indicou que todos os índices de percepçãomedidos
e comparados são superiores entre a população urbana
do interior paulista
versus
a média das 12 maiores cida-
des do país. Na área de Ribeirão Preto, a opção “muito
importante para a economia do Brasil” foi registrada em
93,6% das respostas, o que representa uma média maior
do que os 81,3% obtidos no mercado nacional.
Jáemrelaçãoàprofissãodeagricultor, 83,8%dosbrasilei-
ros considerama atividade como “muito importante” para
as suas vidas. NoBrasil, os agricultores estão listados entre
as cincoatividadesdegrande importânciaparaa sociedade
urbana, sendo que, em primeiro lugar aparece o médico,
com 97,1%. Na segunda posição está o professor (95,8%),
seguido por bombeiro (94,3%) e policial (83,9%). Ocupando
o quinto lugar do ranking de profissõesmais importantes,
o agricultor temmaior relevânciana regiãoNordeste, onde
o índice de avaliaçãomáxima chegou a 92,8%.
Perfil do homem da terra
Ao analisar a imagemque a atividade temnoBrasil, aAbag
descobriu que a profissão mais associada ao agronegócio
é a do agrônomo, que foi apontada por 75,5%dos que parti-
ciparam da entrevista. Além da engenharia agronômica,
a área também foi relacionada nas profissões de peão
(45,5%),médico-veterinário (37,5%), administrador (27,4%),
nutricionista (25,1%), químico (22,6%) e economista (21,9%).
Nesse cenário, destaca-se a presença do engenheiro
ambiental, que foi a segunda profissão mais associada
ao agronegócio, o que revela o fato de a preocupação
ambiental já estar presente nas percepções das popula-
ções urbanas. A ligação com a profissão de nutricionista
O consumidor urbano aprecia a
qualidade de vida relacionada ao
campo, como paz, natureza,
alimentos sadios e qualidade do ar
shutterstock
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