José Luiz
Tejon
janeiro
/
fevereiro
de
2009 – R e v i s t a d a E S P M
29
noemblemáticograndeerrodemar-
keting da década de 80, lançando
a “new coke” e acabando com a
tradicional? Como podemos tomar
uma vacina antivirótica para criar
novos líderes à prova das falhas da
falta de “nervosidade”?
O que significa a “nervosidade”? É
como se conectássemos nossos ner-
voscomas realidades,oambiente.O
líder antivírus é o que tem seus ner-
vos expostos aomundo real.Aquele
que jamais para de prestar atenção
nasmudanças. O líder que tem nas
nevralgias da realidade os choques
necessáriospara jamaisseacomodar
oupermitirqueazonadeconfortoo
aqueça, o acaricie e o seduza anes-
tesicamente. Não vamos tratar aqui
dos erros básicos da liderança. Do
manualdeboaspráticasdequalquer
líder. Não vamos falar de pessoas e
de profissionais que não sejam os
considerados grandes líderes.Gente
que já levou suas organizações ao
auge. Nomes que já consagraram
corporações, mas que terminam
contaminados pelo mesmo vírus
histórico que fez Napoleão errar
na Rússia, Mussolini aprontar, in-
vadindo aGrécia, ouuma empresa
de bilhões ser destruída, de dentro
para fora, pela ausência de uma
liderança que simplesmente faça
aquiloque tem de ser feito.
î
Écomoseconectássemos
nossosnervoscomas
realidades, oambiente.
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nervosidade
~
Engraving andPrinting, a Federal Reserve image
O capitão do Titanic declarou:
“este navio é insubmersível!”, uma
semana antes do maior naufrágio
da história. Qual foi o vírus que
pegouo Sr. Edward SmithdaWhite
Starline, proprietária do navio?
Grandes e históricas empresas,
consideradas símbolos poderosos
e indestrutíveis, são “derretidas”
para usar uma expressão damoda.
Por que Henry Ford não enxergou
a segmentação de mercado, ou a
Coca-Cola, repetindoomesmoerro
s
AllanGreenspan, ao
depornacomissãodo
senadonorte-americano,
em funçãodamega-crise
afirmou:“eunãopoderia
desconfiarqueosbancos
eas grandes corporações
seriam insensatas ao
pontodenãoprotegerem
seus acionistas epatrimô-
nioaessenível!”
