Décio
Clemente
janeiro
/
fevereiro
de
2009 – R e v i s t a d a E S P M
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aseadonesse sonhoéquecriei oprojetoLíderes
emCampo, quepropiciaaos executivos aopor-
tunidade da realizaçãode seremmagicamente
transformados em jogadores de futebol profis-
sionaisporumdia.Essa idéiasurgiuquando trabalheicomo
Vice-PresidentedeMarketingdoCitibanknosanosoitentas.
Antes da minha entrada nessa organização, os meus
antecessores acreditavam que clientes de alto nível não
gostavamde futebol nemdecarnaval –“coisaspopulares”
diziameles. Por isso, naquelaépoca, eles sóparticipavam
de torneiosdegolfeealgunschatíssimos festivaisdemúsica
erudita.Comoeu soudeuma famíliadeclassemédia/alta
e sempre joguei futebol, até quase profissionalmente e
nunca gostei demúsica erudita, porqueme dava sono, e
nemde golfe, porque achava chato (hojenão achomais),
achei queoutraspessoasdomeunível social poderiam ter
omesmo sonhoque eu sempre tive, que era jogar futebol
emestádios lendários juntocomcraquesdo futeboleassistir
aumdesfiledeescolasde sambanaMarquêsdeSapucaí,
de formaorganizadae segura.
Na minha primeira missão na produção de eventos do
Citibank, resolvi levar um grupode clientes,muito impor-
tantes, aum camarotenapassarelado samba,muitíssimo
bemmontado,comchampanheecaviar,paraassistiraum
desfilecompletocommuitoconforto,segurançaetransporte
seguro,umótimo jantareatéumbomcafé-da-manhãestava
incluídonoamanhecerdessanoitadaespetaculare,navolta,
umbomhotel5estrelaspararelaxar.Essapromoção foium
sucesso, e suficienteparaqueeucomprovasseminha tese
dequeexisteumaproporçãomuitomaiordegentericaque
gostamais de carnaval do que demúsica erudita. Passar
dessapara futebol bem organizado foi umamoleza.
Líderes emcampo
Futebol, Relacionamentoesolidariedade
b
A idéia do Líderes emCampo foi baseada na pre-
missa de quemuitomais gente rica doque a gente
pensa gostamais de jogar futebol do que golfe.
s
î
Divulgação
