Os bancos
e a responsabilidade ambiental
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R E V I S T A D A E S P M –
janeiro
/
fevereiro
de
2010
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s bancos costumam atrair
nossa atenção. Para obem
ouparaomal,nãoignoramos
que exercem um papel im-
portantenonossodia adia.Não são
empresas comuns, do tipo que
podemos prescindir conforme a
época. Seu negócio é diferencia-
do: dinheiro. Compram e vendem
dinheiro, e sua margem de lucro
decorre da diferença entre o que
pagam aos aplicadores e o que
cobramdos tomadores. Representamo combustível da economia,man-
tendo relacionamento com grande parte da sociedade.
Tamanha importância fazcomqueo segmento sejaeconomicamente robusto,
a tal pontoque seus clientes sãonormalmente tratados comohipossuficientes,
fazendo-os merecer a proteção de leis específicas, especialmente delineadas
para reequilibrar os interessesdaspartes.
Todaessaexposição fazcomquea sociedadecobremuitodosbancos.Cobra-
mos atendimentomais rápidonas agências, soluções decréditomais variadas,
facilidades tecnológicas na movimentação de nosso dinheiro, pagamento de
contas etc.Os agentespúblicos cobram segurançadasoperações, para reduzir
o
ambiental
ea responsabilidade
BANCOS
OS
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Se for verdade que os bancos
representam um segmento reativo às pressões
sociais, então seria possível observar respostas
em relação às discussões éticas que começam a
dominar a doutrina empresarial.
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