janeiro
/
fevereiro
de
2010 – R E V I S T A D A E S P M
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Rodrigo
PereiraPorto
o risco aos depositantes e ao sistema
financeirocomoum todo.Comouma
prestadora de serviços essenciais,
as instituições financeiras integram
um rol seleto de empresas sujeitas a
constantepressãodaopiniãopública.
Portanto, é de se imaginar que os
bancos, em que pese sua estatura
econômica, sejam fortemente reati-
vos às demandas sociais, aos nossos
princípiosmais conservadores ou ao
nosso vanguardismo mais exemplar.
Dependedoequilíbriode forçasdesse
jogoeconômicoe,muitasvezes,polí-
tico, haver respostado setor bancário
consoantecomoquedele seespera.
A essencialidade de seus serviços
e sua importância econômica, em
conjunto com sua sensibilidade às
pressões sociais, faz com que os
bancos sejam um bom exemplo do
pensamentoempresarialvigente, isto
é, as escolhas feitas pelo banqueiro
parecem refletir aquelas priorizadas
pelos demais empreendedores.
Se for verdade que os bancos re-
presentam um segmento reativo às
pressões sociais, então seria possível
observar respostas em relação às
discussões éticas que começam a
dominar a doutrina empresarial. Há
algum tempo, lemoseouvimos sobre
asustentabilidadedenossasações,de
nossaeconomia,denossoplaneta.Em
regra, descobrimos que as ações das
pessoas, empresas e governos nem
sempreevidenciamboasperspectivas.
Umcenáriodesolador?Nãonecessa-
riamente.A rigor, o fatodeo assunto
já encontrar amparo nas discussões
em diversos níveis de nossa socie-
dade revela que estamos um estágio
acima de alguns anos atrás, quando
poucos reconheciam que problemas
ambientais poderiam interferir nas
decisões empresariais, por exemplo.
Se prestarmos atenção aos recentes
resultados científicos sobre os efeitos
da mudança climática no planeta, é
possível identificar que vivemos hoje
ummomentodequebradeparadigmas.
John Foxx
}
Não podemos esquecer
que os serviços financeiros
desempenham um papel relevante
emquestões ambientais.
~
