setembro/outubrode2012|
RevistadaESPM
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Umavezsuperadaaquestãodaprodução,éimportante
discutiraadaptabilidadequeoprodutopossaviraterem
sua inserção internacional. Pensar sobrepossíveismu-
dançasnoprodutopodeser adiferençaentreosucesso
eo fracassodaoperação.
Por outro lado, e nãomenos importante, o sucesso
dessa empreitada depende em grandemedida de um
planejamento estratégico especialmente voltado à in-
ternacionalização.Aindaqueesta leveamaiorpartedas
pessoas a pensar em vendas no exterior, é importante
considerarqueelapodeserelacionarcomasmaisdiver-
sasdimensõesdeumacorporação.
Vendas internacionais é a formamais comum de se
conceber a internacionalização, sendomarcada pela ex-
portaçãodireta (vendadiretadoprodutor nacional aum
comprador internacional), ou indireta (vendadoprodutor
nacionalaumintermediárionacional,que,porsuavez,faz
avendanomercado internacional).
Geralmente,osriscosnessetipodeestratégiasãome-
noresnamedidaemquea corporaçãonacional investe
relativamente pouco na abertura e namanutenção do
mercado internacional. Por outro lado, o resultado é
umbaixoconhecimentodasdinâmicasdeconsumono
mercado emque se atua, aumentandoo riscode perda
de espaço diante de novos competidores oumesmo de
esgotamentodademandadoproduto.
Éimportantequeacorporação,umaveziniciadaaação
de vendas internacionais, se preocupe em aprofundar,
AnúnciocriadopelaAlmapBBDOparadivulgarHavaianasnoexterior,processoqueteveinícioem2005,quandoaAlpargatas
passouainvestirnainternacionalizaçãodamarca.Hoje,asexportaçõesrepresentam30%dosnegóciosdagrifedesandálias