janeiro/fevereirode2013|
RevistadaESPM
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No ano passado, a equipe de Graziela também investiu
emaçõesespecíficas, comoapromoçãoqueofereciacomo
prêmio uma viagem renovadora ao autor da melhor frase
sobreoassunto.Jánofimdoanopassado,aempresalançou
omovimentode renovaçãodoamigosecretonoFacebook,
queofereciaumacozinhacompletaaointernauta.“Maisdo
que aumentar onúmerode fãs,montamos uma estratégia
para ampliar os seguidores do conteúdo que é postado.
Diariamente registramos cerca de 15mil pessoas falando
sobre o assunto renovação e a marca Continental de ma-
neirapositiva.”Oscomentáriosnegativoseasreclamações
deprodutos sãodirecionadosaumperfil específico, oSAC
2.0. “Usamos esses canais para falar sobre renovação em
todos os aspectos, nosso site passou a ter mais de 80 mil
acessos por mês. Desde o lançamento da nova linha de
produtos, crescemos 60%emfaturamento, conquistamos
mais seispontosde
market share
eagoraestamosbrigando
pela liderançano segmentode fogões”, comemoraGrazie-
la,quedesenvolveutodoessetrabalhodemarketingdigital
emparceria com a Fischer.
A estratégia deu tão certo que, em janeiro deste ano, a
empresadecidiuconcentrar todaa conta—antesdividida
entre aWunderman (do grupoY&R) e a Fischer—emuma
únicaagência. “ComaajudadaFischer, daremos continui-
dade às ações de marketing digital e, também, investire-
mos na comunicação integrada. Queremos transformar
nossos seguidores em embaixadores da marca. Este é o
próximo desafio!”, comenta Graziela.
A Continental foi uma das dez contas conquistadas
pela Fischer desde 2011. “Emdois anos, o faturamento da
agência com campanhas digitais mais do que duplicou”,
asseguraPedroPorto, vice-presidente de convergênciada
Fischer&Friends, quehojeatendea15anunciantesnaárea
de marketing digital. “Cinco dessas empresas receberam
uma nova carga de investimentono último ano para aten-
der às demandas da internet, especialmente as geradas
pelas redes sociais. Uma delas aumentou de 4% para 20%
sua verba digital”, comenta o publicitário. “O mercado
começa a reagir às mudanças no consumo de mídia e ao
novo comportamento do consumidor na internet.”
Aboanotícia, segundoPorto, équea fasededeslumbra-
mento pela conquista de ummilhão de fãs no Facebook já
passou. “Os anunciantes já estão dando mais atenção a
métricasdeengajamentoe comportamentodos consumi-
doresdoqueàquantidadede fãs. Sãoanálisesquechegam
a influenciar nodesenvolvimentode campanhas e produ-
tos. Como acontece emqualquer relacionamento, quanto
mais você conhece o outro, mais agradável é a relação.”
Agora, opróximopasso será rumo aodesenvolvimento
do
mobile marketing
. “Hoje, a mídia
mobile
não é lida pelo
IbopeMonitor.Osaplicativosparacelular tambémnãosão
analisados. Isso tende amudar nos próximos anos, já que
o futuro domarketing passa pelo
mobile
”, assegura Porto.
PedroPorto,vice-presidentedeconvergênciada
Fischer&Friends:”Emdoisanos,ofaturamentodaagência
comcampanhasdigitaismaisdoqueduplicou”
Em 2007, grande parte dos anunciantes destinava
de 3% a 5% da verba de marketing ao mundo digital.
Hoje, a cifra já ultrapassa os 30% e em alguns casos
corresponde até a 50% dos investimentos