janeiro/fevereirode2013|
RevistadaESPM
33
tilhamentode conhecimentona internet que são feitas de
graça e sem intenção de lucro.
Outroponto importante é a cobrança, emdinheiro, dos
serviços de internet quehoje sãogratuitos. Dessa forma, a
informação, quenaverdadeserveparaalimentar apublici-
dadedirecionada, deixadeser amoedaprincipal. As redes
eosdemais serviçosgratuitosnãoserãomais sustentados
exclusivamente pela publicidade, mas também pelas
assinaturas dos usuários. Há quem afirme que isso seria
inviável, que os usuários não pagariam. Porém estamos
assistindo a muitos serviços de internet cobrados, e que
estão fazendo sucesso na rede.
Também é preciso ter uma forte atuação dos estados,
das comunidades internacionais e de associações de
autorregulamentação para regular o fornecimento de
serviços gratuitos na internet, de modo a exigir que as
empresas garantam e respeitem os direitos essenciais
dos cidadãos. Isso foi o que aconteceu com a indústria
do álcool e do tabaco, por exemplo, as quais atuavam de
modobastante livre,masquehoje
seguem as regras publicitárias e
decomercialização impostaspelo
governo e entidades autorregula-
mentadoras.
De certo modo, o mesmo está
ocorrendo na publicidade. Antes,
era fácil ter a atenção de um con-
sumidor para ver um comercial
ou umanúncio. Opúblico era uma
espécie de refémdamídia, dentro
domodelodenegócios tradicional
deTVaberta, rádio e imprensa em
geral. Hoje, já não é mais assim.
Com o crescimento da oferta de
conteúdos da TV paga e da web
(como o YouTube), o consumidor
nãoémaisinterrompidoenquanto
acessaoconteúdodeseuinteresse.
O consumidor ganhou o direito
de escolher quando quer ou não
se relacionar comalgumamarca.
Sem controle?
Por tudo jáexposto, seriapossível,
afinal, controlar a repercussão
de um determinado assunto nos
clubes sociais, uma vez dada a partida?
Definitivamente, a palavra “controle” deve ser abolida
de qualquer manual de marketing. Hoje, o que é possível
ser feito é umtrabalhopreventivopara proteçãodamarca
digital, emespecial para evitar até o risco de umeventual
perfil falso, demonitoramentoperiódicodaquiloque está
ocorrendo. Essa vigilância é necessária para pegar uma
situação de risco ou incidente, logo no início, antes que
se espalhe e se perpetue na internet. A regra é estabelecer
umdiálogo e combater informação commais informação
ainda. Não se omitir e ajustar a conduta ou as regras do
jogo quando necessário, enxergando o ambiente de redes
sociais como um verdadeiro termômetro da marca para
pesquisa e inovação, em tempo real.
Oquevimoséquenãodáparaterum“puxadinhodigital”.
Ousefazumtrabalhosério,profissional,comequipetreina-
daecomfoconodigital,ouamarcapoderáestarcometendo
suicídio, pois no ambiente atual da web é muito perigoso
estar presente sem o devido preparo. Há necessidade de
Usar bases de dados de origemduvidosa, fazer
spam
,
pegar informações de pessoas semautorização...
Tudo issopassoua ser umpecado capital para a
marcada eradigital comconsequências catastróficas
latinstock