janeiro/fevereirode2013|
RevistadaESPM
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análise, foi por isso que a explosão
aconteceu tão rápido. Omodelo tinha
alguns problemas e andou de lado, até
para trás. Embora tenha havido esse
revés, é um mercado que ainda gera
R$ 1 bilhão por ano. Há três anos, era
zero. O fato mais positivo é que, pela
primeira vez no Brasil, conseguimos
fazer funcionar um sistema de cupo-
nagem. Omercado de compras coleti-
vas destravou esse negócio.
Arnaldo
—
Mas esses problemas não
acabaram minando a credibilidade do
comércio eletrônico?
Romero
— Não. O brasileiro tem uma
visão clara do canal e do serviço.
Ele tem experiências boas e ruins
em todos os canais. Seja na compra
física ou por telefone. Se ele compra
um carro ruim, não vai culpar a tele-
visão pela propaganda. O brasileiro é
otimista. O índice de satisfação feito
pelo e-bit com a Pricewaterhouse-
Coopers mostra níveis em torno de
80% com o comércio eletrônico. Não
vejo isso como algo negativo. Pelo
contrário, o que temos visto nas es-
tatísticas é o número de compras por
consumidor on-line aumentar mais
que no varejo físico. Uma vez que o
consumidor confia no canal, irá com-
prarmais se for conveniente para ele.
Arnaldo
—
Vocês estão conseguindo
trabalhar satisfatoriamente com redes
sociais, onde o ambiente de informação
e recomendação é mais fluido?
Romero
— Estamos arranhando a
superfície. Temos algumas proprieda-
des com DNA social mais forte, mas
se você olhar para o nosso
core busi-
ness
, que é a comparação de preços
e pagamento, eu diria que não avan-
çamos. As oportunidades existem,
mas precisam ser atacadas em outro
momento da compra.
Arnaldo
—
Em que momentos as redes
sociais funcionam?
Romero
— Quando a pessoa está pró-
xima da aquisição, as interações so-
ciais diminuem. Mas tudo que é aspi-
racional, comomoda, tendências, leva
você ao social. Vejo explodir nomundo
inteiro ferramentas para lojas de Face-
book, mas sou um pouco cético. Não
Temos algumas propriedades comDNA
socialmais forte,mas se você olhar para onosso
core business
, que é a comparaçãode preços
e pagamento, eudiriaque não avançamos
