Francisco
Gracioso
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J A N E I RO
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F E V E R E I RO
D E
2006 – REV I STA DA ESPM
Apenasumadessas lojas–CasasBahia– respondepela
vendade12%a15%de todosos televisorescomercializadosnopaís.
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comercializados no país. São
comuns também os casos de
grandes redes de supermercados
que respondem por percentuais
elevados (de 10% a 12%) das
vendas totais dos grandes fabri-
cantes de produtos alimentícios,
bebida, artigos de higiene pessoal,
limpeza e toucador.
OVAREJO AGORA É
VISTO COMO
CENTRODE
DIFUSÃODAMARCA
Na verdade, as grandes redes de
varejo de hoje são autênticas cate-
drais do consumo, reverenciadas
por milhões de famílias que as vi-
sitam com mais regularidade do
que vão às igrejas. Para esses mi-
lhões de compradores as marcas
expostas nas prateleiras egôndolas
são, implicitamente, de boa quali-
dade, pois têm o aval do super-
mercado ou loja que o expõe à
venda. Nossos estudos mostram
que os nomes dessas grandes lojas
gozam agora de um prestígio e
lealdade que fariam inveja às
marcas de produtos tradicionais.
Não é por outromotivo que cerca
de 90% dos produtos expostos à
venda em supermercados não
fazem propaganda. Para atrair o
consumidor, eles investem em
embalagens cada vez mais
bonitas. Isto está criando um
mercado inteiramente novo para
osnossos
designers
eprodutoresde
embalagem, hoje incluídos entre
os melhores do mundo, de tal
forma que o Prof. Fabio Mestriner
organizou para a ESPM um curso
especial sobre a gestão de
embalagens.