Janeiro_2006 - page 27

Convergênciadamídiae
o futurodosveículos
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REV I STA DA ESPM–
J A N E I RO
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F E V E R E I R O
D E
2006
mem chegue um dia a aproveitar a
energia do átomo”?
A comunicação também inspira
falsas profecias. Em 1899, o físico
inglês Lord Kelvin afirmou: “O
rádio não tem futuro”. Em 1946, o
presidente da 20th Century Fox,
Daniel Zanuck, disse: “A televisão
não vai ficar no mercado mais de
seis meses. As pessoas se cansarão
de olhar para uma caixa todas as
noites”. E um dos mais recentes
equívocos neste campo ouvi pes-
soalmente, em Porto Alegre, em
1991.OprofessorNicholasNegro-
ponte, um dos fundadores e diretor
do Media Lab do MIT (Massachu-
setts Institute of Technology),
quando em visita a POA, nos foi
taxativo: “Vendam os seus jornais
impressos, pois no ano 2000 eles
não existirão mais”. Negroponte
apostou em que toda a informação
produzida pelo homem migraria
para as plataformas digitais e que
apartir doano2000 jánãoexistiria
mais espaço para os jornais como
os conhecemos hoje. Será que ele
errou apenas na data?Minha cren-
ça é de que ele errou a previsão.
NOVOS TÍTULOS E
NOVOSLEITORES
Estou convencido de que o futuro
dos jornais não é uma questão
tecnológica. Um dos países mais
tecnológicos do planeta, o Japão,
detém 21 dos 100 maiores jornais
em circulação nomundo, segundo
OprofessorNicholasNegroponte, umdos fundadoresediretordoMediaLabdoMIT (Massachusetts
InstituteofTechnology),quandoemvisitaaPOA,nos foi taxativo:“Vendamosseus jornais impressos,
poisnoano2000elesnãoexistirãomais”.
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