Convergênciadamídiae
o futurodosveículos
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REV I STA DA ESPM–
J A N E I RO
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F E V E R E I R O
D E
2006
visão digital que oportunizará o
livre acesso a conteúdos transmi-
tidos em alta definição, que tam-
bém poderão ser acessados no
transporte coletivo e em terminais
móveis e portáteis e, o mais im-
portante, sem que isso represente
custo adicional ao cidadão. Con-
sidero irrelevante se o padrão a ser
escolhido será o americano, o
japonês ou o europeu. O que para
mimé fundamental équeomodelo
brasileiro de televisão digital
assegure ao cidadão comum o
direito de receber estas maravilhas
da tecnologia, sem custo adicional,
a não ser o da substituição do seu
televisor doméstico.
Em junho, durante a Copa do
Mundo da Alemanha, a Rede Glo-
bo realizará as primeiras demons-
trações deTV digital noBrasil, mais
especificamente na cidade de São
Paulo. E a partir de setembro, se o
cronograma já anunciado pelo
Ministério das Comunicações se
cumprir, teremos o lançamento
oficial da TV digital brasileira, por
meio de diversas emissoras, come-
çando por São Paulo e avançando
pelo país ao longo de 2007.
Enquanto isso, nos Estados Unidos
e nos países da Europa, discute-se
o final das transmissões analó-
gicas. O governo americano a-
provou uma lei que institui fe-
vereirode2009comooprazo final
para a migração total das emis-
soras para o padrão digital. Para
se ter uma idéia da seriedade do
projeto, o governo fará, já em ja-
neirode2008, a redistribuiçãodos
canais analógicos (licitações), que
no futuro servirão para outros ser-
viços que não os de televisão.
Estou confiante de que, a partir
desse ano, o Brasil introduzirá a
sua televisão digital e que este
processo representará uma nova
etapa na vida dos brasileiros,
com a sua já consagrada tele-
visão aberta.
O rádio, essesenhorque recentementecompletou84anosnoBrasil, tambémviveuma revolução.
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