Maio_2005 - page 83

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M A I O
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J U N H O
D E
2 0 0 5 – R E V I S T A D A E S PM
G
Totos: Júnior de Oliveira
LONGEVIDADE:
ASDUAS FACESDAMOEDA
raças aos progressos da medicina,
alimentaçãomais saudável e vidamais
ativa, as pessoas mantêm-se em forma
mesmo em idades mais avançadas. Há
alguns anos, já estariam todos
aposentados, mas hoje nem pensam
nisso. Quais as conseqüências –
positivas e negativas – dessa maior
longevidade na vida e nas atividades
profissionais? Por um lado, uma rica
experiência deixa de ser desperdiçada
para ser colocada a serviço das
empresas e da sociedade em geral. Por
outro, também é certo que a idade
cobra o seu preço. As pessoas tornam-
se mais conservadoras, temem as
mudanças e tendem a repetir-se. A
revista
Exame
publicou, recentemente,
que a idademédia dos presidentes das
maiores empresas brasileiras é pouco
superiora50anos.Diretoresdeprimeiro
escalão têm, emmédia, 45 anos. Não
são idades avançadas. Será que a
longevidade – pelo menos até agora –
só temprovocadooaumentodonúmero
degeneraisdepijama?Como será, para
os mais jovens, trabalhar com pessoas
mais idosas, e como os mais velhos
vêem essa “invasão” dos jovens.
Reunimos, emmesa-redonda, pessoas
de várias idades paradiscutir essanova
revolução, ainda silenciosa, queocorre
no mundo e na vida profissional. Os
resultados confirmam que há conflitos,
mas também apontam caminhos na
direção da harmonia.
(FG)
AMALIASINA
ORIVALDOGALASSO
MÁRIOCHAMIE
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