Julho_2006 - page 42

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R E V I S T A D A E S PM –
M A I O
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J U N H O
D E
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“NOSSOCONCORRENTEHOJE
PODEESTARNAESQUINADE
BEIJING,OUEMWASHINGTON.”
cações ainda não foi completa-
menteabsorvidopela sociedadeem
geral, em especial nos países sub-
desenvolvidos. Como reflexo desse
processo,oconsumidorcaminha ra-
pidamente para a posição de con-
sumidor mundial. O nosso concor-
rente hoje não está mais ali na es-
quina; ele pode estar na esquina de
Beijing, emWashington, Nova Ior-
que, enfim, em todos os lados. Ho-
je, atravesso a rua da minha casa,
e compro algum produto desses
países. Gostaria de que
os seus cidadãos
atravessassem a rua e comprassem
um produto brasileiro, mas isso,
infelizmente, não acontece.
Quantas vezes, vamos comprar um
item qualquer e o vendedor nos
pergunta: “O Sr. já viu o último
lançamento?” Isso é da maior im-
HIRAN
–Dr. Ozires, o Sr. é um ho-
mem que dispensa apresentações,
mas quero lhe dizer que é uma das
pessoas mais jovens que conheço
porque está sempre voltado para
novas idéias, construir e reconstruir
algonovo. É uma oportunidade ím-
par ouvi-lo aqui na ESPM, sobre o
tema criatividade e inovação.
JR
– Aproveitando a dica do
Hiran, o Sr. vê alguma relação
entre a idade das pessoas e
sua capacidade de inovar?
OZIRES
– Boa pergunta.
Creio que o progresso
tecnológico das comuni-
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