Julho_2006 - page 52

José
Predebon
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M A I O
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J U N H O
D E
2 0 0 6 – R E V I S T A D A E S PM
no fundo o homem quer novas ex-
periências. Nas expedições maríti-
mas do século quinze, os finan-
ciadoresassumiamseu riscopelo lu-
cro, mas eles eram só alguns, en-
quanto os navegadores eram mi-
lhares, e apostavam sua pele fas-
cinados pela vida incerta mas ex-
citante do mar.
Os fatosnos levamaafirmar quenas-
cemos assim, curiosos e aventureiros,
mas divididos, jáque, por outro lado,
somos tambémorganizadorese fãsdo
conforto eda tranqüilidadeda rotina.
Os povos antigos viajaram pelo
desconhecido, voltaram e o incor-
poravam. Assim foram os Vikings,
fenícios, portugueses, fora os povos
que emigraram, da África para o
mundo, e depois da Ásia para as
Américas. E depois ainda vieram os
alargadores de fronteiras, como
conquistadores, bandeirantes e pio-
neiros. Contudo, a saga do desbravar
não era só vocação antiga, mas de
todosnóshoje,quefazemosdoturismo
umdosnegóciosmais importantesda
terra. A aventura do novo vem im-
pressa em nossos genes.”
DEPOISDAREVOLUÇÃO
INDUSTRIALO “NOVO”
PASSAAACUMULARPODER
Obedecendo ao princípio da mu-
dança permanente domundo, den-
tro da evolução recente da socie-
dade, aconteceu a chamada “Re-
volução Industrial”, quando a eco-
nomia abandonou o artesanato e
passou para a produção de escala.
Viabilizada pela inovação dentro
da tecnologia, principalmente com
os aperfeiçoamentos de Watt na
máquina a vapor, a Revolução In-
Assumindoumavisãohistóricaeampla, nosparecequeohomemnascecomo
genedacuriosidadeedaaventura–epor issoaexperiênciacomonovosempreatrai e fascina.
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