Julho_2006 - page 61

Luiz Edmundo
Prestes Rosa
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M A I O
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J U N H O
D E
2 0 0 6 – R E V I S T A D A E S PM
Inovação não é um produto,
nãoéumserviçoemsi
mesmo. É, antesde tudo, o
resultadoda capacidadede
imaginaçãodo ser humano.
)
ções e, portanto, expressa suaépoca
ou o grupo social que lhe dá sus-
tentação.
A inovação sempre pressupõe uma
comparação e uma avaliação. É
sempre relativa a alguma coisa, a
um contexto, ao inesperado.
Dada sua relatividade, uma inova-
ção pode ser anacrônica, ultrapas-
sada ou visionária. Mas isto só será
percebido quando chegar o dia em
que alguém lhe der o devido valor.
Por esse motivo, idéias realmente
muito boas precisam da passagem
de gerações para chegar ao reco-
nhecimento.
Muito foi escrito sobre as sutilezas
que diferenciam os atos de imagi-
nar, criar e inovar.O consenso con-
verge para considerar o imaginar
como a primeira visualização do
O reconhecimentodeuma
inovaçãoestásempre
conectadoàspessoas, seus
valores,expectativase
percepçõese, portanto,
expressa sua épocaouo
gruposocial que lhedá
sustentação.
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