Setembro_2003 - page 85

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S E T E M B R O
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O U T U B R O
D E
2 0 0 3 – R E V I S TA D A E S PM
Durval
Meirelles,
Roberto
Gil Uchoa
ramenta capaz de tornar a infor-
mação utilizável. Mas o conheci-
mento do homem é que faz a di-
ferença na geração de valor
econômico.
O conhecimento depende da cul-
tura do indivíduo. A cultura leva à
inovação que, por seu turno, leva
àcriatividade.AcapacidadedoSer
de criar que o difere na sociedade
do conhecimento. Somente com
tecnologias de ponta que são ge-
radas a partir do conhecimento
humanoque se conquistamnovas
tecnologias, novas patentes, que
vão gerar renda. Uma política de
incentivo ao desenvolvimento
tecnológico seriaumoportunodi-
ferencial para alavancar o desen-
volvimento econômico de uma
nação. Isso se mostrou eficaz no
passado com as maiores econo-
mias pós-industriais do planeta.
Não parece ser diferente para o
Brasil.
Cabe também aos agentes econô-
micos (empresas) perceberem as
sinalizações que esse âmbito pare-
ceoferecer.Num exemplomais re-
cente, ogovernobrasileiroeditoua
MedidaProvisórian.º66, em setem-
bro de 2002, criando um incentivo
fiscal para a criaçãode patentes na
tecnologia. A perfeita conciliação
de capital e conhecimento pode
fazer o grande diferencial para o
país nos próximos anos. Basta sa-
ber aproveitar.
O homem será valorizado pela sua capacidade de saber usar o conhecimento e a informação
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