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S E T E M B R O
/
O U T U B R O
D E
2 0 0 3 – R E V I S TA D A E S PM
Durval
Meirelles,
Roberto
Gil Uchoa
AUTORES
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DURVALMEIRELLES
MestreeDoutorando;ProfessordoMestradodeAdministra-
çãoeDesenvolvimentoEconômicoechefededepartamento
daFaculdadedeEconomia,naUniversidadeEstáciodeSá.
ROBERTOGIL UCHOA
Professor dos cursos de graduação e pós-graduação da
ESPMedaPUC,mestrandodaUniversidadeEstáciodeSáe
diretordeconsultoria.
1CitadoporRossetti (1997).
2Emalgunspaísesnota-seadivisãodopoderporgruposderevolucionários,paramilitaresoudotráfico.
3TítulodadoporAntonyGiddensemsuaobra
AterceiraVia
.RiodeJaneiro:Record,1999.
Enfoca que o apoio a políticas pú-
blicas que invistam na formação
das gerações futuras, no sentido
dedar-lhes capacidadede ter uma
vida mais digna, assim como
possam interferir e se vincular
mais adequadamente aos as-
pectos econômicos, sociais e
políticos.
De outra forma, Castells (1999)
também chama atenção para a
possibilidade de uma exclusão
não só de pessoas e empresas,
mas até de países, caso não con-
sigam se plugar ao sistema glo-
bal que chama de sociedade de
rede. O autor enfoca que as eco-
nomiasmodernas devemconstruir
ou acumular competências com-
petitivas, tais como:
v
capacidade tecnológica;
v
investimentos em P&D;
v
investimentosemcapitalhumano;
v
acessoaomercado internacional;e
v
instituições privadas e públi-
cas fortes.
Segundo o autor “a busca pela
produtividade e competitividade
e lucratividade deveriam criar
condições paraeconomias coope-
raremmais e se tornarem comple-
mentares e não puramente com-
petitivas”. Para ele, a diferença de
sucesso entre as economias esta-
ria na maior ou menor defasagem
entre a descoberta, transferência e
absorção das novas tecnologias por
empresas epessoas, tendo reservado
para o Estado um papel relevante,
como coordenador dessa tarefa.
Assim sendo, as economias me-
nos desenvolvidas poderiam
adotar estratégias para se torna-
rem mais competitivas neste
mundo pós-moderno, investindo
em setores e áreas que poderiam
contribuir para torná-las mais
competitivas em âmbito interna-
cional. A lógica de mercado pa-
rece perder força nestemomento
de grandes preocupações econô-
micas, políticas e sociais. Será
que surgirá uma nova lógica, uma
nova parceria entre setor privado,
público e a sociedade em geral?
O papel do Estado será revita-
lizado? Surgirão novas formas de
organização para suprir as falhas
existentes neste modelo liberal?
Na verdade, o que todos esperam
éque surjaumanovavia, senão for
apelidadade“terceiravia”
3
que sir-
va para uma nova discussão sobre
as conseqüências desse processo
esquizofrênico modernizante, es-
pecialmente sobre o mercado de
trabalho, cujas transformações vêm
massacrando sociedades em todo
omundo.
ES
PM
Fotos destamatéria: Corbis/Stock Photos